quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

SÍNTESE DO TEXTO: EDUCAÇÃO ESCOLAR: POLÍTICAS, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO-CENTRALIZAÇÃO/DESCENTRALIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA- TOPICO 2



Em 1937 a 1945, foi criado o Ministério da educação e saúde (MESP) que foi uma reforma elaborada pelo ministro atuante Francisco Campos . A partir dos anos 30 surgiu o capitalismo industrial no Brasil que se deu a emergência de vários programas educacionais promovendo a centralização ou descentralização na problemática da organização do ensino . Foi quando a educação começou a ter uma cara nova.
Nesta época a educação foi organizada no plano nacional, especialmente nos níveis secundários e universitários. E na modalidade do ensino comercial quando também desatendeu o ensino primário e a formação dos professores, parecia que no momento dava autonomia, mas ao mesmo tempo esta autonomia não se efetivava de fato.
Surge à escolanovista, termo referente, ao movimento de mudança na educação onde o aluno deixou de ser só o receptor das informações, aquele que só recebia sem nada contribuir e passou a dar mais importância ao interesse das crianças e do educando, a escola tomou outra cara, com novas propostas educacionais, deixando a criança no centro do processo. Valorizando os estudos de psicologia, trabalho em grupo, prática de trabalhos manuais, o resultado foi o sistema de ensino que se expandiu, mas, controlado pela pressão do momento com o objetivo de que fosse tornado universal e gratuito a escola.
A partir de então, as esquerdas e os partidos progressistas retomaram o debate pedagógico a fim de democratizar e melhorar o ensino, a lei 5.692, de 11 de agosto de 1.971 tornando os municípios dependentes da união. Porém as cidades começaram a se preocupar com a qualidade e não com a quantidade, também neste mesmo período o estado se esqueceu de sua responsabilidade com o ensino.
O centralismo caracteriza-se unicamente na formação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), onde a participação da sociedade civil se deu em um dos momentos e não no todo, como deveria ter acontecido. Deixando de fora as universidades, sociedade educacional à suas pesquisas sobre currículo.
A descentralização não se realizou de maneira completa. As decisões mais importantes costumam ser tomadas no âmbito federal, são centralizadas, cabendo aos municípios e ás unidades escolares apenas a execução de propostas curriculares, programas e ações. Porém os recursos financeiros ainda são insuficientes para atender à quantidade e à qualidade de uma educação voltada para a forma de cidadãos.

Referencias bibliográficas:
LIBÂNEO José Carlos, OLIVEIRA João Ferreira, TOSCHI Mirza Seabra
Texto: Educação Escolar: políticas,estrutura e organização .

Um comentário:

Delian disse...

A lei LDB 9.394/96 que rege a educação Brasileira è cheia de brechas,na verdade isso não pode ser bem assim, podendo gerar muitos comflitos.