terça-feira, 23 de dezembro de 2008

MENSAGEM A TODOS OS CURSISTAS E PROFESSORES QUE FIZERAM DESTE CICLO UM DE 2008, MOMENTOS DE PRAZER E DE INÚMERAS APRENDIZAGENS.





FELIZ ANO NOVO

Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.

Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.

Procure um lugar próximo à janela, desfrute cada uma das paisagensque o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos,

nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida,

observando cada arbusto,cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.

Desdobre o mapa e planeje roteiros.

Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.

Desembarque nela os seus sonhos...

Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de



PRIMEIRA CLASSE

(autor desconhecido)



BOAS FESTAS.

Macicleide Pires.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ANALISANDO O MEMORIAL- CHECK LIST

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE- GEAC
PROFESSORA- ROSELÍ SÁ
CURSISTA- MACICLEIDE DA SILVA PIRES

O MEMORIAL NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR


CHECK LIST
Depois de fazer a releitura da primeira escrita do meu memorial, da linha do tempo trazendo a minha história e a de Ricardo Noblat e também das crônicas de Nina Horta, pude perceber diversos pontos que precisam ser aprimorados; fragilidades, carências e necessidades de reformulação:

* Fazer uma relação do que estava acontecendo no mundo com o fato que estava marcando a minha história naquele momento: Contexto histórico- local e global.
* Mudar o estilo de escrita, pois minha linguagem está muito descritiva.
* Usar teorizações.
* Retirar a linearidade.
* Utilizar termos acadêmicos.
* Usar menos redundância (o verbo na primeira pessoa do singular).
* Rever as pontuações necessárias e desnecessárias.
* Rever a coerência e coesão do texto.
* Incluir as referências.
* Incluir no memorial os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de formação.
* Trazer as ressonâncias da prática pedagógica no decorrer do curso.
* Rever concordâncias verbais.
* Adequar título ao texto.
* Articular melhor a passagem que fala do primeiro contato com os livros fazendo a relação do pouco acesso antes e o grande acervo que encontro hoje.
* Além das críticas feitas ao meu professor de língua portuguesa trazer também suas contribuições no incentivo à leitura e o que isso contribuiu para a minha prática hoje, mesmo com o autoritarismo que ele exercia sobre os alunos na época.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

RELATÓRIO - OFICINA DA PALAVRA ESCRITA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
PROFESSORA- PAULA MOREIRA
CURSISTA- MACICLEIDE DA SILVA PIRES
A FESTA DA PALAVRA ESCRITA

Palavras doces, suaves, molhadas, gostosas, envolventes. Foram estas palavras que abrilhantaram o encontro dos dias 03 e 04 de novembro sob a orientação da professora Paula Moreira.
Iniciamos o encontro organizando a programação da festa e dividindo as tarefas entre pequenos grupos, foi muito legal, cada grupo ficou com uma atividade diferente, não foi cansativa e o pouco tempo que tivemos para a organização foi suficiente para demonstrarmos a nossa gratificação para a homenageada da festa, a Dona Palavra.
Eu fiquei no grupo de homenagens poéticas, junto a Eletícia, Rosa e Jucélia. Na biblioteca folheei alguns livros de Cecília Meireles e Vinícius de Morais, fiz a adaptação da poesia “As borboletas”, mas o entusiasmo para a grande festa que iria acontecer no dia seguinte me trouxe inspiração para criar os meus próprios poemas. Fiquei assustada, jamais havia pensado na possibilidade de escrever poesias.
A Oficina da palavra escrita proporcionou-me uma grande oportunidade de ir mais além, de querer buscar, viajar na imaginação e deixar adentrar novas palavras em minha mente procurando enriquecer cada vez mais o meu pensar.
Na noite de terça-feira Paula Moreira deu início à celebração convidando os grupos a prestarem suas homenagens à Dona Palavra. Estavam presentes: A ornamentação, a lista de convidados e que bela lista, tinha Cecília Meireles, José Paulo Paes, Carlos Drumond de Andrade, Núbia Paiva, Pablo Neruda, Bonilla e tantos outros. Estavam os convites, a divulgação, as músicas, as bebidas, os doces e salgados, os cartões, o telegrama falado, o discurso, as poesias e as mensagens. E finalizando as homenagens Dona Palavra foi à frente e fez o seu belo discurso de agradecimento.
Encerrando a festa com enorme satisfação convidamos a homenageada para sair da sala e apreciar uma bela cantoria embaixo da árvore.
Aproximando-se a zero hora, nos despedimos da Dona Palavra com a certeza de que a Oficina da Palavra Escrita nos proporcionou momentos de conhecimentos, trocas e realizações de forma prazerosa e gratificante, com o propósito de nos fazer suprir as dificuldades encontradas, perder o grande medo que ainda temos em relação à escrita e ainda podermos alcançar resultados positivos nessa formação profissional e pessoal.

Macicleide da Silva Pires.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

UM PRESENTE POÉTICO PARA DONA PALAVRA



PROCURANDO UMA PALAVRA


PAULA QUER UMA PALAVRA
UMA PALAVRA PARA BRINCAR
QUE CORRE E QUE PULE
E QUE MUDE DE LUGAR


PAULA QUER UMA PALAVRA
PARA COM ELA INVENTAR
HISTÓRIAS BONITAS
PARA O GRUPO ESTUDAR


E AS DUAS SAIRÃO PELO MUNDO
ATÉ NUM BARCO A NAVEGAR
CONVIDANDO OUTRAS PALAVRAS
PARA A FESTA COMEÇAR


QUEM SOUBER DESSA PALAVRA
TRAGA LOGO PARA CÁ
VENHA COM ALEGRIA
NOSSA FESTA NÃO PODE PARAR.

Macicleide Pires


A MAGIA DAS PALAVRAS


TUDO É MAGIA, É COR
É GRANDE E CONTENTE
QUE NA BOCA DA GENTE
EXPLODE A PALAVRA AMOR

AMOR AO PRÓXIMO
AMOR À NATUREZA
AMOR À VIDA
COM MUITA DELICADEZA

MAS AMAR É MUITO MAIS
É SABER, É PROCURAR
É QUERER, É REALIZAR
É BUSCAR COMPREENDER
O SENTIMENTO DE AMAR

QUANTAS PALAVRAS BONITAS
QUANTA DEDICAÇÃO
QUANTA GENTE ALEGRE
NESSA NOSSA EDUCAÇÃO.



Macicleide Pires


A FESTA DAS PALAVRAS

BOA NOITE DONA PALAVRA
ESTOU AQUI PARA TE AGRADAR
TRAGO MUITOS PRESENTES
E ALEGRIAS PARA TE DAR


TEM DOCINHOS, TEM SALGADOS
E BRINCADEIRAS DE MONTÃO
TUDO ESTÁ TÃO ENFEITADO
PARA ALEGRAR SEU CORAÇÃO

PARABÉNS DONA PALAVRA
MINHA AMIGA COMPANHEIRA
PRECISAREI SEMPRE DE TI
MINHA AMIGA VERDADEIRA

PROMETO NÃO TE ESQUECER
QUANDO ESSE DIA TERMINAR
ATÉ BREVE DONA PALAVRA
A FESTA AGORA VAI COMEÇAR.


Macicleide Pires

sábado, 25 de outubro de 2008

BRINCANDO COM AS PALAVRAS



MACICLEIDE

(CLEIDE,LEIDE,LÍCIA,DEI,CAI)

Leide precisa de um livro
De um livro de poesias
Logo corre á monaliza
E procura por Elias.

Elias grita por Cleide
E Cleide logo responde:
_Que pena Leide!
Ontem dei a Macicleide
Os poemas de Mileide

Leide cai em desespero

Quer um livro de poesias

Nem que seja de temperos!

Acabando o prazo para o trabalho

Lícia logo responde:

__ Ei Leide, leia.

LEIA! LEIA! LEIA!.................


PROJETO DE FILOSOFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACED- FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORA ORIENTADORA - SOLANGE MACIEL
GRUPO DE ESTUDOS LITERÁRIOS - GELIT- O MUNDO DE SOFIA
CURSISTAS- JÚLIA ALVES E MACICLEIDE SILVA PIRES

PROJETO DE FILOSOFIA -"APRENDENDO A PENSAR E A REFLETIR SOBRE O PENSAR"






OBJETIVO GERAL

Problematizar através das questões filosóficas que os alunos aprendam a pensar, tendo uma atitude constante de investigação, valorizando através das aulas reflexivas os momentos de transformações na visão do mundo e de si mesma, utilizando os recursos (ferramentas) da internet aprendendo e construindo o próprio saber.

JUSTIFICATIVA
O pensar é uma das questões originárias da filosofia dos pré-socráticos a Platão e Aristóteles, aos nossos dias; essa interrogação sobre a natureza do pensamento acompanha todas as indagações filosóficas.
Pretendemos através deste projeto que as questões filosóficas atuem como um ponto de partida para a discussão indagando: O que é pensar, falar e agir? Questionando: Por quê? O quê? Para quê? E os alunos atendam as demandas dos novos ambientes on-line de forma colaborativa possibilitando através da troca de idéias, interação com o mundo virtual.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
*Compreender a natureza específica da reflexão filosófica.
*Reconhecer que segundo a linha de pensamento de Platão e Aristóteles as crianças se encantam, admiram o mundo e a maioria dos adultos não.
*Reconhecer que pensamentos parecem ser cópias de coisas que realmente existem no mundo, enquanto outras podem surgir de dentro de nossas cabeças.
*Buscar reflexões a cada dia ao invés de ter uma velha opinião formada.
*Ler textos que abordem temas filosóficos arquivando-as para possíveis pesquisas.
*Tirar conclusões sobre a história do livro “O Mundo de Sofia,” pensando de forma filosófica.
*Conhecer a história geográfica da Noruega identificando algumas características da cidade de Oslo.
*Construir cartões-postais com paisagens da Noruega.
*Analisar algumas emoções: amor, alegria, raiva, desejo, ódio...
*Confeccionar mural com os temas discutidos com títulos e subtítulos.
*Utilizar a internet como meio de produção colaborativa.
*Disponibilizar as produções do grupo em rede para socialização e apreciação.
*Socializar as produções dos alunos através do blog coletivo da escola.
*Participar de debates, despertando uma consciência de coletividade e o espírito de solidariedade.

ETAPAS PREVISTAS
*Avaliação das atividades propostas, entre professores, alunos e orientadores.
*Apresentação do projeto para os pais
*Comunidade investigativa: O que é pensar, quem é você, o que é um amigo?
*Organização com os alunos sobre os temas para discussão.

SITUACÕES COMUNICATIVAS
Professora- Organizadora e orientadora dos temas em discussão.
Alunos- Se mobilizando para formar um seminário e elaboração do produto final do projeto.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: folha de ofício, DVD, máquina fotográfica, câmara digital.

PROBLEMATIZAÇÃO
1-Porque pensamos, o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos?
2-O que queremos pensar quando pensamos, o que queremos dizer quando falamos, o que queremos fazer quando agimos? Isto é, qual o conteúdo ou o sentido do que pensamos, dizemos ou fazemos?
3-Para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos, fazemos o que fazemos? Isto é, qual a intenção ou a finalidade do que pensamos, dizemos e fazemos?

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
*Plano de discussão.
*Levantamento dos conhecimentos prévios.
*Comunidade investigativa.
*Apresentação da história de Sofia.
*Discussão sobre as emoções: amor, alegria, raiva...
*Dinâmica do sorriso, do espelho e das bolhas de sabão.
*Leitura de imagens.
*Síntese de forma coletiva.
*Leitura do resumo do livro “O Mundo de Sofia”
*Confecção de cartão-postal com paisagens da Noruega.
*Elaboração do mural com os temas em discussão.
*Júri simulado.
*Assembléia sobre as regras de convivência.
OBSERVAÇÃO- As atividades serão desenvolvidas em duplas, em grupos, forma coletiva e individual.

AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, servindo para dosar o nível de aprendizagem.
Auto-avaliação- Constantes ou em períodos específicos.
Observação do desempenho, para analisar os aspectos positivos e negativos nas ações, para aperfeiçoá-las se for necessário:
1-Como está a turma na aprendizagem (falhas-motivo)
2- Participação e comportamento.
3- Responsabilidade e interesse.
PROVA
Pré-Conselho: Discussão sobre o objeto que na realidade deve ser de todos e todas e não só da professora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIPMAN, MATHEW- Filosofia para o pensar
TELES, Maria Luiza Silveira- Filosofia para jovens.

sábado, 18 de outubro de 2008

LINHA DO TEMPO - RICARDO NOBLAT-PERFIL / MACICLEIDE PIRES-PERFIL

1964
O QUE-Prisão de Miguel Arraes
ONDE- Recife
NARRADOR- 15 anos, estudante salesiano.

1968
O QUE-Prisão de estudantes da EX UNE
ONDE- Ibiúna São Paulo
NARRADOR-Estudante de jornalismo em Pernambuco.

1969
O QUE- Libertação de Gregório Bezerra na troca de presos políticos pelo embaixador norte-americano.
ONDE- Rio de Janeiro
NARRADOR-Repórter da revista "Manchete"
1981
O QUE- Prisão do metalúrgico Lula no DOPS paulista
ONDE- São Paulo
NARRADOR-Editor assistente da revista "VEJA"

EU
*Nascimento do irmão mais novo-José Marcos
*Rua Nova, povoado de Prevenido em América Dourada
*Eu, ainda com 5 anos de idade.


1985
O QUE-Tancredo Neves fica hospitalizado e morte do presidente
ONDE-Brasília
NARRADOR-Velando o corpo do presidente no Palácio do Planalto.

EU
*Cursava a 2ª série com a pró Eloízia
*No Grupo Escolar Necy Novaes em Prevenido de América Dourada
*08 anos estudante primário.

1986
O QUE- Convocação das pessoas para assegurar o sucesso do plano cruzado pelo presidente José Sarney.
ONDE-Rio de Janeiro.
COMO-Editor da revista "Veja" viu o entusiasmo do povo.

Eu
*Eleita Rainha da primavera num desfile da escola.
* Escola Necy Novaes
*Estudante de 3ª série


1987
O QUE- Apedrejamento do Presidente Sarney
ONDE-Rio de Janeiro
COMO- Continuava editor da Revista "Veja".

EU
*Trauma na leitura com meu professor de Língua Portuguesa
*Povoado de Prevenido
*Com 11 anos, estudante de 4ª série na Escola Necy Novaes.

1990
O QUE-Crescimento de Fernando Collor nos corações e mentes dos brasileiros
ONDE- Brasília
COMO-Publicou artigo no jornal do Brasil.
EU
*Tive meu primeiro namorado
*Rua das Estrelas Povoado de Prevenido
*Com 15 anos às escondidas dos meus pais.

1994
O QUE-Fonte de informações dos jornalistas ser eleito Presidente da República
ONDE- Brasília
NARRADOR-Diretor de redação do correio brasiliense.

EU
*Conclusão do ensino médio, formação para o magistério.
*Povoado de Prevenido, América Dourada.
*Com 18 anos, estudante do Colégio Centro Educacional Cenecista de Prevenido.


2002
O QUE-Acompanhou a estréia do Presidente Lula na Presidência da República.
ONDE-Salvador,Bahia.
NARRADOR-Diretor do jornal "A TARDE".

EU
*Construção da tão sonhada casa própria.
*Na cidade de Irecê.
*Professora do ensino fundamental.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

SÍNTESE DO TEXTO: EDUCAÇÃO ESCOLAR: POLÍTICAS, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO-CENTRALIZAÇÃO/DESCENTRALIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA- TOPICO 2



Em 1937 a 1945, foi criado o Ministério da educação e saúde (MESP) que foi uma reforma elaborada pelo ministro atuante Francisco Campos . A partir dos anos 30 surgiu o capitalismo industrial no Brasil que se deu a emergência de vários programas educacionais promovendo a centralização ou descentralização na problemática da organização do ensino . Foi quando a educação começou a ter uma cara nova.
Nesta época a educação foi organizada no plano nacional, especialmente nos níveis secundários e universitários. E na modalidade do ensino comercial quando também desatendeu o ensino primário e a formação dos professores, parecia que no momento dava autonomia, mas ao mesmo tempo esta autonomia não se efetivava de fato.
Surge à escolanovista, termo referente, ao movimento de mudança na educação onde o aluno deixou de ser só o receptor das informações, aquele que só recebia sem nada contribuir e passou a dar mais importância ao interesse das crianças e do educando, a escola tomou outra cara, com novas propostas educacionais, deixando a criança no centro do processo. Valorizando os estudos de psicologia, trabalho em grupo, prática de trabalhos manuais, o resultado foi o sistema de ensino que se expandiu, mas, controlado pela pressão do momento com o objetivo de que fosse tornado universal e gratuito a escola.
A partir de então, as esquerdas e os partidos progressistas retomaram o debate pedagógico a fim de democratizar e melhorar o ensino, a lei 5.692, de 11 de agosto de 1.971 tornando os municípios dependentes da união. Porém as cidades começaram a se preocupar com a qualidade e não com a quantidade, também neste mesmo período o estado se esqueceu de sua responsabilidade com o ensino.
O centralismo caracteriza-se unicamente na formação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), onde a participação da sociedade civil se deu em um dos momentos e não no todo, como deveria ter acontecido. Deixando de fora as universidades, sociedade educacional à suas pesquisas sobre currículo.
A descentralização não se realizou de maneira completa. As decisões mais importantes costumam ser tomadas no âmbito federal, são centralizadas, cabendo aos municípios e ás unidades escolares apenas a execução de propostas curriculares, programas e ações. Porém os recursos financeiros ainda são insuficientes para atender à quantidade e à qualidade de uma educação voltada para a forma de cidadãos.

Referencias bibliográficas:
LIBÂNEO José Carlos, OLIVEIRA João Ferreira, TOSCHI Mirza Seabra
Texto: Educação Escolar: políticas,estrutura e organização .

domingo, 12 de outubro de 2008

DIÁRIO DE CICLO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO-FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO UM-2008.2
ORIENTADORA: Solange Ribeiro da Silva Maciel
CURSISTA:Macicleide SilvaPires

DIÁRIO DE CICLO UM

No dia 22/08/2008 tive minha primeira aula na turma de Solange, com a atividade 2106 “Fundamentos Filosóficos na Educação”, através da obra “O mundo de Sofia”.
Cheguei ao auditório da UFBA às 13h pois me equivoquei no horário e o encontro se iniciaria às 14h. No decorrer dos 60 minutos que faltavam para a aula começar, eu dialogava com os colegas sobre a minha insatisfação em estar nesta atividade. Tinha escolhido, junto às minhas colegas de trabalho, o outro livro, “A menina que roubava livros”, e no momento da inscrição não consegui, pois não tinha mais vagas. Exceto eu, todas as minhas colegas conseguiram. Senti-me uma ovelha desgarrada, mas não tendo opções, o jeito era mesmo ficar com a obra O mundo de Sofia.
Na primeira aula a professora Solange iniciou o encontro com uma dinâmica. Cada cursista tirou uma pergunta de dentro do envelope. Ela pediu que cada um lesse e fizesse um comentário da pergunta que lhe foi destinada. Fiquei assustada, pois tinha pegado um papel em branco, de imediato corri ao encontro da professora no intuito de que ela sem perceber teria -o colocado junto às outras perguntas. Sem nenhum espanto Solange pediu que eu ficasse com ele. Meu coração acelerava sempre que eu olhava para aquele papel, pois não tinha respostas, apenas via um vazio em minhas mãos enquanto todas as outras filosofavam em seus questionamentos.
Durante as apresentações e indagações dos colegas eu buscava respostas para aquele papel , e muito atenciosa ouvia todos os colegas. Foram questionamentos voltados para o pensar, quem sou eu e de onde vem o mundo.
Fui a última a falar, e no meu relato preenchi o vazio dizendo que, somos um ser pensante e que não estávamos ali de mentes vazias, só esperando que a orientadora nos transmitisse os seus saberes, mas que trazemos conhecimentos que serão ampliados ao longo do curso e que tudo que os educadores estavam comentando naquele momento preenchia o papel vazio que estava em minhas mãos.
Em outro momento Solange apresentou a biografia de Jostein Gaarden, o autor do livro “O mundo de Sofia”, e falou um pouco de como vamos trabalhar neste semestre. Às 16h saí do auditório encantada e já ansiosa para o próximo encontro.
Apaixonei-me pela idéia de estar trabalhando com a filosofia devido às grandes dificuldades que tenho, e acredito que muitos professores também têm de escolher ou de saber trabalhar a filosofia em sala de aula.
Depois desta aula refleti bastante sobre o fato de eu não ter conseguido me inscrever na outra obra literária. Certamente este estudo de Filosofia estava destinado para mim e acredito que, com os conhecimentos que vou adquirir aqui, poderei mudar a cara das minhas aulas de Filosofia, e certamente me ajudarão a melhor compreender o sentido do mundo e de mim mesma.





IRECÊ, 12 de Setembro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ÚLTIMA PÁGINA


Mais uma vez o tempo me assusta.

Passa afobado pelo meu dia,

Atropela minha hora,

Despreza minha agenda.

Corre prepotente

A disputar lugar com a ventania.

O tempo envelhece não se emenda.


Deveria haver algum decreto

Que obrigasse o tempo a desacelerar

E a respeitar meu projeto.

Só assim ,eu daria conta

Dos livros que vão se empilhando,

Das melodias que estão me aguardando,

Das saudades que venho sentindo,

Das verdades que ando mentindo,

Das promessas que venho esquecendo,

Dos impulsos que sigo contendo,

Dos prazeres que chegam partindo,

Dos receios que partem voltando.


Agora, que redijo a página final,

Percebo o tanto de caminho percorrido

Ao impulso da hora que vai me acelerando.

Apesar do tempo, e sua pressa desleal,

Agradeço a Deus por ter vivido,

Amanhecer e continuar teimando...


Do livro "Chão de vento," de Flora Figueiredo.




Macicleide.

domingo, 28 de setembro de 2008

PRODUÇÃO LIVRE

Hoje tivemos o encontro com Ney Wendell, " A diversidade de linguagens na produção do conhecimento. Wendell iniciou o encontro nos cumprimentando e orientando a aula apenas com mímicas, a primeira atividade foi escrever palavras soltas em relação ao que estávamos entendendo mediante aos seus movimentos.
Assistimos a um vídeo que nos mostrou o quanto é interessante a brincadeira com as palavras e a necessidade da criatividade a partir dos fatos.
Wendell nos lembrou que, para o nosso encontro ser bastante produtivo seria preciso nos colocarmos diante de três coisas: disponibilidade, ousadia e criatividade.
Tivemos a total liberdade e a criatividade para transformar as palavras em histórias e com elas usar diversas possibilidades de produções estéticas: desenhos em quadrinhos, construção de músicas, ato cênico, esculturas, vídeo /documentário, intervenção urbana etc.
Pude refletir que as palavras não são só palavras e sim desafios onde podemos transformá-las em histórias, músicas, poesias... deixando fluir o que sentimos e pensamos.
Vale destacar em especial o ato cênico, levamos para as ruas fatos que estão acontecendo em nossa sociedade e que estão nos deixando indignados, além de ter sido uma forma de protesto foi também uma maneira muito significativa de levar as pessoas a compreenderem a mensagem através das palavras.
Wendell nos transmitiu uma sensação de segurança e de auto-confiança, sua forma de se expressar e de orientar as atividades nos encorajava e acabávamos deixando de lado o medo de de errar.
Através das músicas viagei nas atividades, elas contribuiram muito para que a reflexão e o ato de pensar fosse estimulado.
Diante de tantas novidades vivenciadas nas oito horas deste sábado vi um novo olhar para as minhas aulas propondo situações que envolva mais as produções artísticas.


Macicleide da Silva Pires.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

REFLEXÃO SOBRE BLOGS

O blog é um registro de informações de ordem cronológica e de maneira organizada com ferramentas que facilitam as pesquisas e a localização das informações, é também uma fonte para outros estudantes.
É um espaço livre onde as pessoas podem escrever o que quiserem. Dar também a oportunidade para que os escritores reflitam através dos comentários postados por outras pessoas.
Os blogs possibilitam as trocas de informações e reflexões sobre a sua escrita não só entre professores, mas também entre diversas pessoas do mundo. Grandes nomes do jornalismo nacional e internacional possuem suas páginas na internet e se alimentam com conteúdos de qualidade.
Entre os blogueiros conceituados destaca-se RICARDO NOBLAT, que se formou em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco. É blogueiro desde março de 2004 e é autor de vários livros na área de jornalismo.

Macicleide da Silva Pires

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

RESUMO E REFLEXÃO DO FILME "ESCRITORES DA LIBERDADE "

No filme, a professora Erin Gruwell assume uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos.

No começo a relação da professora com os alunos não é muito boa. A professora é vista como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Suas iniciativas para conseguir quebrar as barreiras encontradas na sala de aula vão aos poucos resultando em frustações.

Apesar de muitas vezes apresentar desânimos nas chances de um resultado positivo no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste, levanta a cabeça e segue em frente.

Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e das demais professoras, ela acredita que há possibilidades de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso cria um projeto de leitura e escrita, iniciada com o livro " O diário de Anne Frank" em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas.

Ao criar um elo de contato com o mundo Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite ao mesmo se libertarem de seus medos, anseios, aflições e inseguranças.

Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos independente da cor, da pele, da origem étnica, da religião etc.



REFLEXÕES



Muitas vezes a realidade que os jovens vivem em casa, como a violência doméstica, as drogas , a prostituição, o desemprego entre outros fazem com que eles procurem uma solução nas ruas e lá se envolvem em situações crueis, como exemplo, as gangues mostradas no filme.

Esta realidade está presente em nossa sociedade, no mundo. E estes jovens com as mentes travadas pelos terrores causados por estas circunstâncias e por não acreditarem mais em si mesma e até por acharem que ninguém acredita, eles continuam a praticar o mal. Até que num momento alguém os dispertam novamente para o mundo, os fazem sentir especiais, capazes e acreditarem na mudança.

Naquele dia me vi em algumas cenas do filme, especialmente no tempo em que trabalhava com as classes de Aceleração da Aprendizagem, onde encontrei muitos alunos desacreditados e que vinham para a sala de aula obrigados e aproveitavam para testar a paciência da professora. Precisei buscar outras, outras e outras atividades dasafiadoras e atrativas para que estes alunos permanecessem na sala de aula ou que voltassem no dia seguinte.

Muitas vezes precisei visitar estes alunos no intuito de que eles voltassem a frequentar as aulas mas , nem sempre conseguia resultados positivos.

Um ponto que me fez refletir também foi o fato da professora procurar conhecer melhor os seus alunos fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios deles para a partir dai tomar iniciativas do que e de como trabalhar com eles. É importante estarmos valorizando estes conhecimentos prévios procurando sempre levantar a auto-estima para que eles se sintam parte
da sociedade da qual pertence.

Assisti o filme no grupo de orientação com Solange.
O filme também nos orienta na escrita do diário.
ASSISTA VOCÊ TAMBÉM !

Macicleide da Silva Pires.

sábado, 13 de setembro de 2008

COMUNIDADES VIRTUAIS

Depois de ler os textos sobre comunidades virtuais, ver e participar da interlocução com outros cursistas pude refletir que o meio virtual veio atender às necessidades e as curiosidades, explicitar as angústias, as vitórias, possibilitando que os participantes se sintam à vontade diante das suas postagens e reflexões.
Nele encontra-se imergido inúmeras pessoas afim de se conhecerem, trocarem idéias, desejos, fantasias e sentimentos no intuito de que esses valores e afetos sejam partilhados.
É importante também que nesse mundo virtual todos estejam abertos para as críticas e reflexões e que os laços de amizade, sinceridade, companheirismo, união e respeito sejam verdadeiros afim de que tragam benefícios para o nosso dia a dia.
Com os avanços da tecnologia cresce a cada vez mais a procura pelos computadores e a internet se encarrega de nos levar para outros ambientes e facilitar a vida das pessoas através das informações que circula em nosso meio.
Rheingold(2003:23) adverte: O simples fato de os usuários de internet visitarem determinados sítios ou responderem à mensagens não evidencia a constituição de uma comunidade.
É evidente, e como exemplo temos a participação no moodle, dos cursistas do curso de pedagogia da UFBA, percebemos que só o mero ato de assistir e não contribuir com o foco em discussão não significa fazer parte de uma comunidade. É preciso haver interesses compartilhados. Expor o seu modo de pensar e agir e estar aberto para aceitar críticas e contribuições que amplie os conhecimentos de cada um até chegar a uma referida conclusão.
Conforme Primo e Cassi (2003:134-140), a interatividade ocorre quando duas ou mais pessoas realizam simultaneamente um determinado trabalho com os mesmos objetivos, no qual cada um espera que o outro participante acabe sua participação para depois se expressar.
Primo e Cassi nos trás reflexões de que as idéias e informações vão se construindo através das trocas de conhecimentos, e enquanto houver interesses e participações novas respostas surgirão, podendo abrir novos focos de discussão e certamente novas aprendizagens serão organizadas em torno destas reflexões.
REFERÊNCIAS:
FONSECA, Daisy Oliveira da Costa Lima; COUTO, Edvaldo Souza- Comunidades virtuais: herança cultural e tendência contemporânea.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Olá pessoal! Cheguei.

Sou Macicleide, faço parte do grupo de professores do curso de licenciatura em pedagogia da UFBA. Trabalho com uma turma de grupo 10.
Espero através da minha prática poder contribuir neste blog
com outros professores e da mesma forma receber outras contribuições.

Um abraço.
Macicleide.