sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PRODUÇÃO LIVRE - CICLO TRÊS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES NICIAIS CURSISTAS: Macicleide S. Pires, Jalcineide Maria Pereira, Ana Cristina Ferreira, Elizabete N. Ribas, Teiles Beatriz M. Freitas e Alaides. N. Pereira.
Orientadora- Solange Maciel


RECEITA POÉTICA DO CICLO TRÊS


1-Macicleide:
Senhores e senhoras
Prestem muita atenção
A receita do Ciclo Três
Vai entrar em execução.

2-Macicleide:

No início deste ciclo
Providenciem um caldeirão
Separem os ingredientes
E vão lendo com atenção.

3-Cristina

Piquem um quilo de revista A REDE
Botem tudo no caldeirão
Para engrossar o ensopado
Busquem mais informação.

4-Jalcineide
Abram o moodle com carinho
Peguem as regras da ABNT
Acrescentem o acordo ortográfico
Para o diário escrever.

5-Cristina
Atena da Odisseia
Aqui também estará
Juntem o leite derramado
Para o Brasil estudar.
6-Alaides
Um tablete de Alfabetização
Ao molho vão misturar
Uma pitada de Modos de aprender
Nessa sopa não pode faltar.

7-Alaides:
Das Cidades Invisíveis
Não podemos esquecer
As viagens que fizemos
Nos ajudaram a crescer.

8-Elizabete:
Acrescentem os filósofos
Nesse belo caldeirão
A história da pedagogia
É essencial para a educação.

9-Jalcineide:
Misturem tudo com carinho
E experimentem outra vez
As reflexões adquiridas
Serão apresentadas no Ciclo Três.

10-Macicleide
Passando pela Orientação
Aspirinas ela vai ganhar
E depois de apimentada
A UFBA vai aprovar.

11- Elizabete:
Sirvam a sopa direitinho
Em salas bem animadas
E as informações da faculdade
Serão todas bem guardadas.

domingo, 29 de novembro de 2009

O GRUPO DE ORIENTAÇÃO



A escrita do diário de Ciclo é muito importante para o professor, pois além de se colocar numa conversa consigo mesmo, ele reflete sobre o que aconteceu, avalia e reeorganiza melhor o seu próprio trabalho.
Foi com a grande contribuição da professora Solange Maciel no Grupo de Orientalção que eu consegui melhorar a minha produção escrita nos diários de Ciclo produzidos até aqui.
Ao comparar hoje a escrita do 3º diário com o 1º percebo o quanto avancei, quanto aprendi em relação às dificuldades apresentadas no início do curso. Já consigo usar mais reflexões, teorizações articuladas, fazer relações das atividades do curso com a prática pedgógica, adquiri melhorias nas questões ortográficas e de concordância através das revisões e exemplificações em recortes de textos. O material com ítens mais usados das regras da ABNT, as discussões, os textos de vários gêneros, vídeos e trabalhos em grupos oferecidas pela orientadora facilitaram bastante as pesquisas e o uso na escrita durante a realização dos trabalhoa acadêmicos, como também contribuíram bastante para minha prática pedagógica.
O grupo de Orientação da professora Solange Maciel merece um grande reconhecimento pelo meu crescimento e certamente pelo crescimento de todos os cursistas que fizeram parte desse grupo nesse processo de formação.
Valeu Solange Maciel.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
Orientadores
-Maria Helena S. Bonilla, Sule Sampaio e Ariston Eduão
Cursistas -Macicleide Silva, Jalcineide Maria, Eliana Tomaz, Ana Margarete Bezerra e Marilúcia Rosa.

TÍTULO: RÁDIO NO TELECENTRO


INTRODUÇÃO:

Vivemos em uma sociedade em que a tecnologia está cada vez mais em alta, o mundo está passando por uma revolução tecnológica, vemos casos positivos e negativos na internet e a população está inserida nessa mídia. A sociedade de hoje está cada vez mais atualizada, informada e interessada nos avanços da era digital. Nesse contexto, Bonilla diz que:
Nos deparamos também com uma necessidade de apropriação e uso destas tecnologias de tal forma que, nos últimos anos passamos a vivenciar uma proliferação de cursos, projetos e programas que buscam oferecer acesso, treinamento e capacitação para o uso de tais tecnologias ( BONILLA e SAMPAIO, 2009, p.134).


Sendo assim, inclusão digital, vai além da apropriação da máquina. Estar incluído digitalmente é interagir, dialogar, socializar de forma que haja produção de conhecimento. Acreditamos que se não formos preparados para este mundo, poderemos acabar como espectadores que apenas aceitam o que é produzido por outros, deixando-nos ser formados e atraídos pelo mundo de imagens, sem a reavaliação do que nos é passado, tornando-nos sujeitos estereotipados. E como diz Brant:
Num cenário em que a informação é cada vez mais abundante, fica evidente que a questão central não é a simples disponibilização da informação, mas, sim a facilitação de processos de aprendizagem em que a seleção e a organização da informação brigam contra um déficit de atenção (BRANT, 2008, p. 72).
Nesse contexto, os meios de comunicação ocupam um lugar central na sociedade e cabe ao professor adquirir cada vez mais experiência no mundo tecnológico para poder inserir o jovem cidadão na era digital.
O uso das rádios na sociedade contemporânea vem se aperfeiçoando cada vez mais, as novas tecnologias vão surgindo e ganhando espaço na era da internet. Com esse avanço tecnológico a necessidade da informação vai se tornando mais presente em nosso meio, pois a rádio possui uma grande capacidade de envolver as pessoas, através das notícias, músicas, entretenimentos, contribuindo assiduamente na formação de opiniões.
Uma rádio Web no povoado de meia Hora será de fundamental importância, pois, contribuirá para o desenvolvimento da cultura através da divulgação dos trabalhos realizados pela comunidade escolar e local.


JUSTIFICATIVA:
Devido a carência de informação de outros meios de comunicação, dar-se a necessidade da instalação de uma rádio Web para atender a comunidade do povoado de Meia Hora, situado a 4 km do município de Irecê/Ba.
No ano de 2006, este povoado foi beneficiado com um telecentro, o projeto foi criado em parceria com a prefeitura Municipal e o Banco do Brasil para atender a comunidade escolar e local com cursos e acesso livre à internet. No início do projeto havia oito máquinas todas conectadas; hoje o telecentro dispõe de apenas duas máquinas para atender toda clientela. O povoado cada vez mais vem se apropriando dessa cultura digital. Dessa forma a necessidade de estar inserido nesse mundo contemporâneo e comunicativo está se tornando cada vez mais vital.
Em função da crescente necessidade de integração da comunidade com outras pessoas que o povoado de Meia Hora apresenta em relação ao uso desta tecnologia, a internet se tornou o meio de comunicação mais abrangente e talvez o mais importante da atualidade.
Junto com essa valorização da internet, surgiu a necessidade de criarmos um projeto que transporte para o computador, utilidades que existem apenas em outros aparelhos. Haja vista que esse projeto visa também a necessidade da ampliação do espaço, de máquinas e equipamentos apropriados para o desenvolvimento do
mesmo, propomos a instalação de uma rádio Web no telecentro, a qual pretendemos implantar assim que conseguirmos a ampliação do espaço.
É importante ressaltar que a implantação da rádio Web será muito importante para que a comunidade reconheça na emissora as aspirações do seu cotidiano. A rádio cumpre a finalidade de facilitar a informação e servir de veículo de esclarecimento da opinião pública local, sobre os fatos e assuntos da história e interesse da mesma.
De fato, a rádio Web se instala para ocupar um espaço não preenchido pela mídia comercial, mesmo com a estrutura primária que possuímos, a emissora servirá de veículo de comunicação e socialização de informação.

OBJETIVOS:
*Conhecer e valorizar o telecentro do Povoado de Meia Hora como patrimônio sócio cultural;
*Perceber-se integrante e agente transformador da cultura digital, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para que a comunidade de Meia Hora possa posicionar-se de maneira crítica e construtiva nas diferentes situações sociais;
*Compreender a cultura digital, exercendo sua cidadania utilizando as diferentes linguagens, como meio para produzir e comunicar suas idéias.
*Dar visibilidade à música nacional, aos artistas locais e aos eventos pertinentes à comunidade.
*Possibilitar o acesso às informações local e global;

METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO:
Visando a sustentabilidade desse projeto que tem a vigência de um ano, pensamos em buscar parceria com a prefeitura municipal de Irecê, secretaria de educação, Ponto de Cultura e Tabuleiro Digital através de ofícios e e-mails solicitando contra-partida.
O nosso papel enquanto educadores é garantir a pluralidade na programação. Os locutores, em sua maioria, são os próprios moradores da comunidade escolar e local.
O Telecentro atenderá o público em geral nos dois turnos, das 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas, com 2 monitores da própria comunidade remunerados pelo órgão que adotará o projeto, a contratação será por um período de um ano, após o vencimento será renovado o contrato. O espaço contará com a instalação de uma rádio Web, cursos para iniciantes e o acesso livre à internet.

ATIVIDADES:
*Levantamento dos equipamentos e materiais necessários;
*Ampliação do espaço físico do telecentro;
*Implantação do projeto;
*Viabilização de parcerias com outras instituições para a ampliação das máquinas e equipamentos;
*Instalação das máquinas com suporte técnico do Ponto de Cultura;
*Instalação da rádio Web;
*Contratação de monitores remunerados pela prefeitura Municipal de Irecê, caso aceite como contra-partida;
*Elaboração de cronograma para a divulgação do telecentro;
*Elaboração da programação de funcionamento do espaço;
*Funcionamento da rádio com a participação da comunidade escolar e local;
*Utilização de recursos eletrônicos (Computadores, filmadora, gravador, câmera digital etc...);
*Divulgação dos problemas da comunidade, apontar soluções, prestar serviços de utilidade pública, como campanhas educativas, de saúde e de preservação do meio ambiente;
*Criação de sites para divulgar os trabalhos;
*Socialização e troca de experiências em blogs, lista de discussão entre outros;
*Manuseio e cuidado do patrimônio público/Telecentro.


PLANILHA DE CUSTO
.DISCRIMINAÇÃO--QUANTIDADE --VALOR UNITÁRIO--VALOR TOTAL
*Computador para radio Web, Core 2 duo 2GB memoria Ram, HD 320,
com placa de som of: 01 ---1.400,00 ---1.400,00
*Computador, dual core 1GB de M ram, HD 160: 09--- 1.260,00---11.340,00
*Estabilizador: 09---80,00---720,00
*Mesa: 02---120,00---240,00
*Cadeiras secretaria: 12---180,00---2.160,00
*Caixa de som ambiente: 02---110,00---220,00
*Potência de 500 Watts Watson: 01---900,00---900,00
*Cabos p10 X RCA 5 Mt: 04---25,00---100,00
*Serviços: 01---2.000,00---2.000,00
*Cabos p10 X p105 Mt: 04---20,00---80,00
*Cabos p2 X p25 Mt: 04---15,00---60,00
*Mesa de som 8 canais: 01---390,00---390,00
*Pedestal: 02---95,00---190,00
*Microfone: 02---150,00---300,00
*Fone de ouvido: 02---88,00---176,00
*Ar Condicionado 10000Btu: 01---950,00---950,00
*Bolsistas: 02---400,00---9.600,00 ( 1 ano)
VALOR TOTAL DO PROJETO : 30.826,00

REFERÊNCIAS:
SAMPAIO, Joseilda S.; BONILLA, Maria Helena Silveira . Exclusão / inclusão: elementos para uma discussão. Liinc em Revista, v. 5, n.1, março, 2009, Rio de Janeiro- http://www.ibict.br/liinc
PRETTO, Nelson de Luca. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder/ Nelson de Luca Pretto, Sérgio Amadeu da Silveira organizadores – Salvador: EDUFBA, 2008.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA


Ao assistir ao filme “Entre os muros da Escola” no grupo de orientação com a professora Solange Maciel e discuti-lo com os cursistas, pude refletir o quanto o professor precisa estar preparado emocionalmente para enfrentar as muitas situações de conflito causadas pelos alunos em sala de aula, tanto entre eles quanto relacionados ao próprio professor, e, o filme mostra o quanto nós professores estamos suscetíveis a cair numa armadilha e, se não tivermos paciência e profissionalismo para resolver o problema, acabamos sendo mais uma vítima das nossas próprias palavras e atos usados sem intenções de prejudicar ou agredir nossos alunos.
No momento em que François, o jovem professor de francês remete a palavra “vagabunda” para comparar ao comportamento da aluna Esmeralda, questionei-me sobre a grande importância e necessidade do cuidado que precisamos ter ao falar com o aluno diante de determinadas situações de conflitos em sala de aula.

domingo, 22 de novembro de 2009

OFICINA DA PALAVRA ESCRITA II- Gêneros textuais



Em nosso cotidiano nos deparamos constantemente com diferentes gêneros textuais, por isso é importante que o professor esteja em contato freqüente com um grande repertório de textos, e, ao levar para a sala de aula ele faça uma distinção entre gêneros textuais e tipos de textos.
Antes de iniciar o trabalho com algum gênero é importante que o professor elabore uma sequência didática de acordo com os objetivos que pretende alcançar.

Na primeira oficina com a professora Regina Gramacho, percebi a beleza e importância da intertextualidade dos gêneros, e, juntas, Rita Rezende, Jucélia e eu criamos uma receita poética de beijinho, nela usamos muitas palavras doces. Veja a receita na íntegra no blog da colega Rita Rezende.

A professora Lícia Beltrão nos deixou claro a necessidade de analisarmos sempre a elaboração da sequência para que não haja contradições no gênero escolhido, que a responsabilidade na escolha do gênero não fique focalizada apenas nos alunos, essa escolha precisa ser feita pelo professor mediante a cultura em que os alunos e a escola estão inseridos, ou coletivamente diante da necessidade e gosto deles por determinado gênero, assim professor e alunos poderão alcançar resultados positivos nesse processo de trabalho.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL



No dia 16 e 17 de novembro, participei da atividade “Educação Especial” com o professor João Danilo; ele trouxe para o grupo muitas discussões reflexivas a respeito da inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais nas classes regulares. É um currículo em discussão que ainda necessita de ações para que estas crianças vivam esse processo de inclusão na sala de aula; pois a ideia de inclusão não é só a de matricular uma criança na sala regular, é necessário que, tanto a turma quanto o professor sejam preparados para atuar com este aluno; é preciso que a escola e o professor criem um ambiente que seja favorável à aceitação e inclusão destes alunos.

Vivemos em uma sociedade hoje, que a cada vez mais precisamos lidar com as diferenças, e o medo pelo desconhecido muitas vezes nos impede de adentrar neste mundo, de não saber lidar com estas diferenças, por isso acredito que as secretarias de educação deveriam pensar em capacitações para todos os professores em exercício, para que eles sintam-se capazes e seguros para trabalhar com estes alunos.

O RETORNO DE ULISSES Á SUA PÁTRIA

Ler o livro Odisséia está sendo muito agradável. As leituras são apresentadas por grupos que lêem capítulos diferentes, e com as dinâmicas de apresentação sugeridas pela orientadora Rúbia Maargarete, eu consigo compreender com mais facilidades a história.

A história do capítulo XVI em que Ulisses reencontra seu filho Telêmaco deixou-me muito emocionada, pois, até aqui foram somente tribulações enfrentadas por Ulisses no mar venoso, em que o seu desejo era simplesmente voltar para sua terra pátria. Durante a leitura fui vivendo cada passo de Ulisses, e no reencontro, emocionei-me ao ver a grande alegria que pai e filho sentiram ao estarem juntos novamente depois de 20 anos sem notícias um do outro.

RAPSÓDIA XVI

Ao raiar da aurora, Telêmaco chega à choupana do porqueiro Eumeu, ao se aproximar os cães logo o rodeiam mostrando satisfação. Ulisses percebe as carícias dos cães e suspeita ser um conhecido do porqueiro.
Ao ver Telêmaco, o porqueiro fica pasmo, pois não o via na choupana há 10 anos quando foi em busca de notícias do seu magnânimo pai, na cidade de Pilo.
Telêmaco entra na choupana e ver Ulisses sentado, este se levanta para dar lugar ao filho que não lhe reconhece devido a aparência de pedinte em que apresentava para que ninguém soubesse do seu retorno.
O porqueiro apresenta o estrangeiro a Telêmaco e diz ser natural de Creta, enfrentou inúmeras tribulações no mar, percorreu inúmeras cidades de mortais até que chegou a choupana.
Na conversa com Ulisses, Telêmaco fala da sua tristeza em seu pai tê-lo deixado sozinho no palácio sem ao menos conhecer o seu valor, e que há muito tempo o palácio é invadido por inimigos que pretendem a sua mãe e consomem todo seu patrimônio. Neste momento pede que o porqueiro avise a sua mãe da sua chegada, mas que ninguém mais saiba, pois muitos tramam a sua morte.
Atena aparece para Ulisses e longe do filho dá-lhe uma outra aparência, diz ter chegado a hora de revelar-se para Telêmaco e combinar com ele a destruição dos pretendentes.
Ao ver o pedinte com a aparência de um deus, Telêmaco demora de acreditar que ele seja seu magnânimo pai. Depois da revelação de Ulisses, os dois se abraçam e choram, choram, choram, tanto, que seus soluços eram mais lancinantes que os gritos das águias ou abutres de recurvas garras.
Ulisses conta que está de volta graças à deusa Atena que o protegeu de todos os males atribuídos a ele vagando no mar e em terras longínquas, durante vinte anos longe de sua pátria. E que agora, juntos e sob a proteção de Zeus e Atena eles precisam planejar a destruição dos que invadem sua morada.
Ulisses planeja ir ao palácio disfarçado de pedinte.
Quando a notícia do regresso de Telêmaco chegou ao palácio, os pretendentes não gostaram e também não compreenderam como Telêmaco havia escapado da vigilância que seus homens montavam no mar. Anfínimo e Eurímaco fingiam a Penélope que estavam alegres com o retorno do seu filho, e não desejavam sua morte, no entanto por trás o coração pedia a todo instante a destruição de Telêmaco.
Penélope ficou muito feliz com o regresso do seu filho .
O porqueiro voltou para a choupana, relatou o que aconteceu e viu na cidade e no palácio. Lá encontra Ulisses ainda com o traje de pedinte para que o porqueiro não o reconhecesse, assim não correria o risco de sua alegria não conter o segredo.
Telêmaco e Ulisses foram dormir, levando em mente o plano de ir ao palácio no dia seguinte.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

GÊNEROS TEXTUAIS



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
Atividade - Oficina da Palavra Escrita
Orientadora - Professora Regina Gramacho
Cursistas - Macicleide da Silva Pires e Edvânia josé da Silva


Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são modelos comunicativos que nos possibilitam gerar expectativas e previsões para compreender um texto e, assim, interagir com o outro.
Os gêneros surgem de acordo com sua função na sociedade; seus conteúdos, seu estilo e sua forma estão sujeitos a essa função. Isso quer dizer que, conhecer um gênero não é apenas conhecer as suas características formais, mas antes de tudo, entender a sua função e saber, desse modo, interagir adequadamente.
Explorar apenas as características de cada gênero não faz com que ninguém aprenda a efetivamente escrever. É necessário discutir porque e para quem escrever a mensagem. O que importa é fazer os alunos transitarem entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores.
Ao realizar atividades com alunos do 5º ano envolvendo diferentes gêneros textuais, percebemos o grande interesse que as crianças têm em ler histórias em quadrinhos, pois eles nos são atraentes e é raro a criança ou o adolescente que não consome grande parte do seu dia lendo um bom gibi.
Neste contato com a leitura e o desenvolvimento de atividades com as tirinhas, percebemos também a grande dificuldade que os alunos ainda encontram em compreender e organizar a estrutura deste gênero textual.
Diante desta questão pensamos em desenvolver uma sequência didática a serem trabalhadas em sala de aula, para que os alunos possam adquirir melhores informações e produzir com mais clareza as formas que caracterizam este gênero.

ESTRATÉGIAS QUE PODEM PROMOVER APRENDIZAGENS COM ESTE GÊNERO TEXTUAL:
1-Promover o contato dos alunos com os gibis da turma da Mônica, ou outro personagem, fazendo uma sessão de leitura em um ambiente diferente do cotidiano da sala.
2-Formar um círculo no meio da sala construindo um cenário para que espontaneamente, cada aluno aponte o que mais lhe chamou a atenção na história.
3-Discutir quais os personagens apresentados nas histórias lidas e suas características.
4-Escolha coletiva de um personagem principal das histórias lidas que fará parte do trabalho a ser desenvolvido em sala. (Mônica, Cebolinha, Cascão...)
5-Aula expositiva apresentando diferentes tipos de balões explicando a sua função dentro de uma história em quadrinhos.
6-Conversa informal sobre a ausência do narrador na história que será produzida. (Muitos alunos ainda não compreendem porque o narrador na maioria das vezes não aparece nas histórias em quadrinhos).
7-Produção individual de uma história em quadrinhos usando a imaginação, identificando o nome típico dos personagens, as características do tempo e espaço indeterminados, momentos de apresentação dos personagens e suas dificuldades na situação inicial, a presença de uma complicação que atua sobre a situação inicial, a resolução do problema e o final da história.
8-Socializar a escrita do texto onde alunos e professor trocam idéias sobre os grandes acontecimentos da história produzida.
9-Análise do texto verificando se há na história a complicação e a resolução do problema.
10-Reescrever o texto. A professora sugere aos alunos que sejam escolhidos cinco produções individuais para uma reescrita do texto e que essa escolha possa ser feita através de sorteio.
11-Em pequenos grupos a professora distribui os cinco textos escolhidos anteriormente (cópias do original) para que os alunos indiquem o que imagina ser um erro, assinala a palavra e organiza uma pauta de correções numa folha a parte.
12-A professora observa o texto mais complexo, registra-o num papel metro e traz para a revisão coletiva (autorizada pelo autor) discutindo todos os elementos indicados no item sete bem como as questões ortográficas.
13-Leitura dos cinco textos escolhidos e revisados, para um dos grupos da escola para que eles escolham um que será dramatizado e apresentado para os demais alunos da escola.
14-Apresentação da história em quadrinhos elegida deixando fluir a imaginação e a criatividade dos alunos.
15- Organizar os cinco textos escolhidos e montar um livro com um título “As aventuras da Mônica”, por exemplo. Depois de pronto doar o livro para a biblioteca da escola.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através das observações da professora mediante o desempenho dos alunos no processo de trabalho, na comparação do texto inicial e final e na dramatização da história em quadrinhos.

sábado, 31 de outubro de 2009

Criações artísticas- Arte abstrata



TRILHANDO CAMINHOS

A atividade Criações Artística com a artista plástica Giovana Dantas despertou em mim um novo olhar para a arte. Hoje percebo que, o importante na arte é deixar o aluno à vontade com seus recortes e rabiscos, não é certo que o professor faça por ele. É importante trabalhar com os alunos o processo da criação e não o trabalho em si; arte é criação própria e quem tem que gostar dela e achar bonito são os autores, pois, a arte vem de uma inspiração própria.
Quando Giovana nos mostrou a exposição que fez com rabos de peixe e roupas de toucinho, pus a questionar-me, o que de interessante havia ali para as pessoas gostarem e apreciarem tudo aquilo. No entanto, só pude compreender o grande valor desta criação, quando nesta atividade estive em contato com a própria criação de arte.
Ao trabalhar com a arte abstrata compreendi o que um simples risco com tinta ou com lápis de cera como foi feito o trabalho do meu grupo, pode representar para quem o faz. A técnica escolhida pelo nosso grupo (Gicélia, Jucelia e eu), foi a de utilizar o movimento musical, gestual e sentimental para realizar uma pintura. Iniciamos a nossa arte livre com inspiração na música de Almir Sater (Tocando em Frente). Começamos a ouvir a música e os movimentos foram aparecendo, as formas, as linhas, as cores e manchas.
Giovana despertou em mim um desejo muito grande de persistência, de querer acreditar que somos capazes de realizar algo com auto estima e, além disso, valorizar nossa própria criação, por mais defeitos que outras pessoas vejam nela. Foi um trabalho muito interessante e que precisa ser adotado pelo professor na sala de aula, pois a arte hoje, nem sempre é trabalhada de forma gratificante e prazerosa.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A tecnologia nas escolas


As tecnologias digitais são um fato inevitável da vida moderna. Os professores precisam usá-las de uma forma ou de outra – e o livro é uma tecnologia (ou um meio) tanto quanto a internet. Não podemos simplesmente abandonar a mídia e a tecnologia na educação e retornar a um tempo mais simples e natural. (David Buckingham)


Com o passar dos anos a tecnologia vem ganhando cada vez mais um lugar inevitável na vida dos usuários; pois as circunstâncias vividas vêm fazendo com que o ser humano se envolva cada vez mais no mundo tecnológico.

Hoje, vi chegar na escola em que trabalho, uma parte do material para a sala de tecnologia. Fiquei muito feliz, pois, passamos o Ciclo Três falando sobre inclusão digital e muitas vezes no meio a tantas esperanças de que chegassem computadores na escola para o acesso dos alunos, sempre havia uma dúvida de que eles poderiam um dia dispor de um espaço onde pudessem ter acesso ao computador e aos meios digitais; e que também contribuísse bastante para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem.

No entanto, ainda há a grande preocupação do livre acesso. Certamente o manuseio das máquinas virá acompanhado de muitas imposições ao que pode e ao que não pode; e assim fica mais uma vez a preocupação de que, haverá uma inclusão digital ou os computadores serão utilizados apenas como tecnologias e não como forma de cultura e comunicação?
No entanto, mesmo pensando desta forma neste momento, não vou perder as esperanças de poder voltar a esta página e acrescentar ou corrigir no meu texto, que finalmente nossos alunos estão incluídos digitalmente.

sábado, 3 de outubro de 2009

CIDADE DIGITAL



Segundo André Lemos, cidade digital é a criação de infra-estrutura, serviços e acesso público em uma determinada área urbana para o uso das novas tecnologias e redes temáticas.

A era tecnologica cresceu bastante, e hoje já podemos ver através da internet o projeto cidade digital implantada em várias cidades brasileiras. Uma delas é Feira de Santana, pouco distante da cidade de Irecê. O município contará com uma extrutura tecnológica que vai permitir o acesso a diversos serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC).

Vendo essa realização bem próxima da nossa cidade, entre outras cidades também beneficiadas pelo projeto, passo a acreditar cada vez mais que Irecê brevemente será uma cidade digital. O ponto de Cultura e o Tabuleiro digital já é uma prova para não deixarmos de acreditar neste avanço tecnologico para a cidade de Irecê.

REFERÊNCIA:

LEMOS, A. L. M. . O que é Cidade Digital. Guia das Cidades Digitais, Rio de Janeiro, 10 fev. 2008.

LEITURA DE PARLENDA – Reflexão da aula

ALFABETIZAÇÂO
Sou professora de 5º ano (4ª série) há 12 anos, sem nenhuma experiência de sala de aula com alunos não alfabetizados.
Participar da atividade de alfabetização com a professora Giovana Zen e aplicar uma atividade em sala de aula foi muito importante para que eu pudesse refletir o árduo papel que o alfabetizador enfrenta no dia a dia, atuando sozinho numa sala de 25 ou mais alunos. É um profissional que precisa estar preparado para intervir de diversas formas, em diversos momentos contribuindo com o processo de aprendizagem dos alunos; pois, sabemos que não basta apenas apresentar o conteúdo para que o aluno aprenda, é preciso criar situações para que este aluno estabeleça relações com as situações apresentadas, sendo o professor o facilitador do processo de ensino e aprendizagem.
Para Piaget, o conhecimento deve ser visto como uma construção em constante processo. Isso pressupõe entender que a criança é capaz de criar, recriar e experimentar de forma autônoma, impulsionando seu próprio desenvolvimento.

E foi exatamente isso que presenciei na atividade Leitura de Parlendas com alunos de 3º ano ainda com aspectos qualitativos. As professoras Marisete e Daniela que mediaram a atividade no dia 18-09-2009 criaram ótimas intervenções que levaram os alunos a confrontarem as 4 versões da parlenda “Boi da Cara Preta” devido aos questionamentos feitos e o incentivo aos alunos na busca do saber. Os alunos conseguiram com muito esforço encontrar a parlenda proposta pela professora (Boi da cara rosa). Vi nesta atividade a grande importância da paciência; o professor precisa saber esperar, para que os alunos mostrem o que sabem e o que são capazes de fazer diante do desafio proposto pelo professor em sala de aula; e, não ter que simplesmente ele mesmo dar uma resposta pronta impedindo que as crianças pensem e construam seu próprio conhecimento.




ALFABETIZAÇÃO- Planejamento de aula


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
Ciclo Três
Orientadora-
Giovana Zen
Cursistas- Macicleide, Daniela, Aleluia Cristina, Marisete e Claudjane

PLANEJAMENTO DE AULA
Escola Sinésia Caldeira Bela
Sala da professora Marisete Macêdo
3º ano - Alunos com aspectos qualitativos

LEITURA DAS PARLENDAS:
1- Boi da cara preta
2-Boi da cara suja
3-Boi da cara rosa
4-Boi da cara amarela

TIPO DE ATIVIDADE: Leitura
DURAÇÃO APROXIMADA: 30 MINUTOS

DESAFIOS COLOCADOS AOS ALUNOS:
Propôr leitura de parlendas para que os alunos estabeleçam correspondência entre partes do oral e partes do escrito, ajustando o que sabem de cor à escrita convencional.

ALUNOS ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE:
Felipe Francisco, Rangel e Mateus.

DESENVOLVIMENTO:

* A professora apresenta aos alunos as quatro versões da parlenda "Boi da cara preta"relembrando-as sem assinalar o texto.
*Distribui as versões escritas para o grupo.
*A terceira parlenda é a que as crianças devem encontrar - Boi da cara rosa.

POSSÍVEIS INTERVENÇÔES:
* Encontrem a parlenda Boi da cara rosa.
*Por que você acha que é esta?
*Você diz que aqui diz boi, boi, boi da cara rosa em boi, boi da cara suja. Bom, leia devagar verso por verso.
*É a palavra certa?
*Por que não?
*Vou ajudá-los. Aqui diz boi, boi, boi da cara suja e aqui boi da cara rosa.
*Vamos ler lentamente enfatizando o segundo verso.
*Por que vocês acham que aí está escrito rosa? (Eles podem se confrontar com a escrita de roda/rosa, raposa, cheirosa. Cheiro de rosa, cheira a rosa; explicando que o ch tem som de x).
*Leiam a parlenda novamente observando e indicando a escrita de cada palavra.
* Tem certeza que é essa mesmo a parlenda certa?
*Qual é a palavra da parlenda que rima com rosa?
*Onde ela está escrita?
* Por que você acha que essa palavra é cheirosa?
*Todos concordam?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Exclusão/inclusão: elementos para uma discussão

No contexto em que vivemos hoje onde se fala muito em msn, blog, moodle, yotube e tantos outros ambientes online, o que nos cabe é estar inteirados sobre as questões da inclusão e exclusão digital no Brasil.
Antes eu ouvia bastante a frase "inclusão digital" e pensava que estar incluído bastava simplesmente ter a máquina e saber manuseá-la; assim, senti-me incluída no mundo da tecnologia digital quando comprei meu computador no início de 2008.
Ao participar da atividade de inclusão digital, tive um novo olhar para esse contexto; e, o computador sem a internet passou a ser apenas um objeto incompleto diante do avanço tecnológico.
No texto Exclusão/inclusão: elementos para uma discussão, debatido no meu grupo de estudo, SILVEIRA (2005, p. 434) define a inclusão digital " como a universalização do acesso ao computador conectado à internet, bem como, o domínio da linguagem básica para manuseá-lo com autonomia".
Vejo nas palavras de Silveira um contexto bem mais complexo ao que eu imaginava ser o termo inclusão digital. Ter a máquina é importante, mas para que o cidadão se considere incluído digitalmente é necessário que ele esteje conectado à internet e se aproprie dos diversos ambientes virtuais, adquirindo a liberdade do conhecimento não se limitando ao mero papel de consumidor; que seje autor e co-autor de suas criações, produções e transformações, compreendendo e vivendo o contexto digital.
Infelizmente, torna-se difícil pensar na inclusão digital como um todo, pois a desigualdade social ainda é um grave problema que afeta a sociedade brasileira, e assim, acaba gerando os chamados excluídos digitais, os quais se encontram no contexto da pobreza, falta de trabalho, falta de moradia etc.
Pensando nesta perspectiva da inclusão digital precisamos acreditar que a proposta do governo de trazer o UCA (Um computador para cada aluno), chegue logo às escolas públicas e que possa mudar essa questão da exclusão, pois, além de beneficiar o aluno, a sua família também será beneficiada. E que, ao passo que o aluno tenha o acesso ao computador, ele possa ter também o acesso a internet e a orientação de um professor capacitado para ajudá-los-los na exploração das multiplicidades de linguagens e nos diversos ambientes on line.
Referências:
SAMPAIO, Joseilda S. ; BONILLA, Maria Helena Silveira . Exclusão / inclusão: elementos para uma discussão. Liinc em Revista, v. 5, p. 133-146, 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE- GELIT- ODISSÉIA

Meu primeiro contato com o livro Odisséia não foi muito agradável. A história do século VIII a.C traduzida por Manuel Odorico Mendes é contada em versos hexâmetro. Na leitura do primeiro capítulo senti muitas dificuldades em compreender o texto. A Odisséia narra as viagens e aventuras de Ulisses, rei de Ítaca e um dos heróis favoritos de Homero. A ação inicia-se 10 anos depois da guerra de Tróia, em que Ulisses lutara ao lado dos gregos.
A escolha de trabalhar uma leitura sobre a grandiosidade da remota civilização grega é muito interessante, até porque nunca havia me interessado em ler histórias que retratassem a antiguidade. Acredito que, com as discussões em grupos sob a erientação da professora Margarete, certamente conseguirei compreender e gostar do livro. Para exemplo disso trago uma síntese da história do filme Helena de Tróia. Depois de assisti-lo com o grupo pude envolver-me na leitura do livro e compreender melhor a história, sabendo já identificar o nome de muitos personagens apresentados no livro.


O FILME: HELENA DE TRÓIA

O rei de Tróia Hecuba, tem um filho. A filha Cassandra, uma criança vidente seguindo a premunição de que o irmão Alexandre teria que morrer, pois se ele viver acontecerá uma guerra sangrenta e todo o povo de Tróia morrerá. O rei, seu pai ordena que o atire ao precipício.
Vendo aquele bebê inofensivo a beira do abismo, um pastor de ovelhas o salva e cria a criança dando-lhe o nome de Páris.

Depois de muitos anos, soldados de Esparta rouba alguns touros de seu pai e Páris resolve acertar contas com o povo espartano. Páris consegue recuperar os bois depois de vencer uma luta com o príncipe Heitor, seu próprio irmão.

Nessa luta, Cassandra o reconhece e pede que o irmão o mate; neste momento o rei e a rainha também reconhece Alexandre, o abriga em seu lar e o apresenta para todo o povo do reino.
Páris passa a viver com o povo real, ainda que, com indiferenças por parte de seus dois irmãos.
O rei de Tróia manda uma mensagem ao povo de Esparta e Páris é o seu mensageiro. Chegando lá se apaixona por Helena, filha de Zeus e esposa de Menelau, rei de Esparta.

Helena desperta o amor dos homens, inclusive o de seu cunhado Agamenon.
Páris chega a Esparta e vê Helena nua, obrigatoriamente exposta ordenada por seu marido para todo povo espartano. Quando Páris olha para ela, lembra-se de tê-la visto nas águas do rio, assim como ela também o viu.

Helena foge com Páris e chega a Tróia. Agamenon e todo seu povo resolve partir para resgatar Helena e tomar o trono do rei. Eles demoram muito para partir pois o mar está bravo. Para que o vento se acalme a deusa Artemísia pede em troca a vida de Ifrigenia, filha de Agamenón. Ele de sangue frio, sacrifica sua única filha e parte para a cidade de Tróia.

Lá ocorre uma guerra sangrenta. Páris luta com Manelau e este é ferido com uma flecha envenenada por Agamenon. Manelau descobre a trapaça e resolve não matar Páris. sem condições de continuar a luta, Heitor toma seu lugar e acaba sendo morto por Aquiles que o arrasta pelo reino puxado por cavalos.
Com um tiro certeiro Páris acerta Aquiles em seu ponto fraco, o calcanhar, e acaba morrendo. Em poucos instantes Agamenon acerta Páris com um golpe de facão nas costas e ele morre nos braços de sua amada Helena.

O povo de Tróia ganha um imenso cavalo pensando ser um presente dos deuses, mas dentro dele estava toda a tropa inimiga. O povo espartano entra em Tróia e acaba matando o rei e a rainha, vencendo a guerra que durou 10 anos, ele senta no trono e depois possui Helena violentamente na frente do seu irmão Menelau, que se desespera em ver o ato desumano.

A mulher de Agamenon chega a Tróia, tira Helena do poder de seu marido e o mata com vários golpes vingando a morte de sua filha.
Helena, sozinha, não teve outra opção a não ser acompanhar Menelau e viver com ele em Esparta, mesmo sem amor.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

INCLUSÃO DIGITAL

Antes de participar da aula de inclusão digital com a professora Bonila, compreendia o conceito de inclusão digital como: O incluído seria aquele que tem acesso aos bens e serviços da era digitalizada, enquanto que o excluído é aquele que se encontra fora desse processo.

Depois das duas primeiras aulas em discussão com o grupo, pude perceber que inclusão digital é muito mais do que simplesmente ter o acesso; é favorecer a construção do saber fora de uma ótica tradicional como exemplo, as pesquisas que o professor costuma solicitar aos alunos. Há uma série de possibilidades que o mundo digital oferece aos alunos além da pesquisa.

Tendo acesso a um laptop, e sendo orientado pelo professor depois de ter adquirido informação para este trabalho, o aluno terá oportunidades de mergulhar no mundo tecnológico, compreender e viver o contexto digital e a cultura nova. além das pesquisas, ele poderá criar blogs, interagir em chats, produzir vídeos, fotos e diversos outros ambientes que a era digital lhes oferece.

Um fator importante para dizermos que os alunos estão incluídos digitalmente é também ter a liberdade do conhecimentonão se limitando ao mesmo papel de consumidor. É necessãrio que o aluno tenha oportnidades de explorar as multiplicidades de linguagens e os ambientes on line. se houver a proibição, mesmo com o laptop os educandos cairão na mesmice tradicional.

A capacitação do professor é importante, ele poderá orientar os alunos a trabalharem com diversos tipos de linguagens e com isso modernizar seu processo de ensino.
E para vermos acontecer essa educação de excelência é preciso termos conquistado a vinda do PROINFO para as escolas públicas oportunizando a todos os alunos o contato com a sociedade da informação.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A CULTURA DO ISOLAMENTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL. CICLO DOIS
ATIVIDADE- 2213- Narrativas que apresentam histórias de ser professor
ORIENTADORA- Márcea Sales
CURSISTAS: Macicleide, Daniela, Dulcenalva, Geralda e Gicélia

A cultura do isolamento na profissão educativa resultou na separação entre o compromisso e a satisfação no trabalho beneficiando os que se comprometem pouco e criando nas instituições educativas um ambiente favorável à falta de solidariedade e ao estabelecimento de lutas internas. (Imbernon, 2007, p. 10).

A escola não evoluiu como deveria por falta da autonomia dos sujeitos que realmente fazem a educação. Sempre pensando no que os outros pensam e como vão ver seu trabalho, passam a vida procurando seguir modelos e métodos impostos pelos que só trabalham pela educação de forma indireta. Muitos professores trabalham buscando adequar seus planos e sem entender direito o sentido de tal modelo, seguem no "escuro", na esperança do sucesso.

O modelo que está imposto, resulta em professores insatisfeitos com os resultados obtidos diante de tais regras. Com esse sistema de ensino, as organizações não ajudam a romper com o isolamento. No entanto, as salas de aula tornam-se cada vez mais isoladas e os professores realizam seus planejamentos e conduzem suas aulas como achar conveniente, usando de metodologias e recursos próprios que considerem coerente com a realidade da turma.

Idéias e pensamentos que surgem com as experiências vividas não são liberadas nem socializadas, devido à cultura do silêncio e isolamento. As salas de aula representam células que unidas se transformam num corpo. Diante desse contexto, isso seria o ideal. Um corpo em funcionamento compartilhando seus saberes e experiências de vidas, tomando como base suas histórias e as histórias dos outros numa troca de conhecimento que gera educação interativa e colaborativa.

Entretanto, continuamos acreditando que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, que não basta querer ter uma educação de qualidade. É preciso que convençamos o maior número possível de pessoas a juntar-se a nós, não para pensar da forma que pensamos, lutar sozinho é mais difícil e desgastante. Como resultado de um trabalho isolado, estamos vivenciando essa realidade nos dados obtidos no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tanto no âmbito municipal, estadual e federal. Sendo assim, esse resultado também é isolado.

E possível um "contrabando social do conhecimento", e, para isso, é preciso haver articulação entre os professores e ter hábito de investigar e investir na construção de novas metodologias educativas. Como diz Imbernon(2007, p. 11): É necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível, dar a voz aos professores e professoras para que narrem o que sentem sobre sua vida profissional.
Em consonância com Imbernon, Marcea Sales, professora e doutora em educação encontra eco para argumentar a escolha pela pesquisa ação-formação, adotando com método de pesquisa a história de vida dos professores.

Diante das discussões e análises dos textos propostos para leitura, chegamos à conclusão que, para acabarmos com a prática do isolamento nas salas de aula, é necessário o professor saber organizar-se em um trabalho colaborativo, solidário e participativo, no qual a troca de experiências sejam elas bem sucedidas ou não, tragam contribuições produtivas.

REFERÊNCIAS:
IMBERNON, Francesc. Aprender com histórias de vida. Pátio. Revista Pedagógica. Ano XI nº 43 ago/out 2007.
SALES, Marcea- (H)A vida na história. (texto ainda não publicado)

ROTEIRO DE EXTRUTURA DO MEMORIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS
ATIVIDADE
-2213 GEAC: Narrativas que apresentam histórias de ser professor
Orientadora- Marcea Sales
Cursista- Macicleide da Silva Pires



ROTEIRO DE EXTRUTURA DO MEMORIAL

Depois da realimentação, o texto do meu memorial se encontra assim:

*Epígrafe iniciando o texto;
*Contexto histórico local e global;
*Escrita não linear;
*Teorizações, ainda que poucas, procurando embasar minhas idéias;
*Termos acadêmicos;
*Citações articuladas;
*Reflexões da prática relacionando ao meu tempo de estudante;
*Um único subtítulo para o texto, pois antes eram três – Eu estudante, eu professor e eu no curso;
*Ressonâncias na prática como docente e na formação do curso de pedagogia;
*Texto escrito mediante as normas da ABNT;
*Maior ênfase na análise e emprego de concordâncias verbais e nominais, e no uso dos sinais de pontuação.
*Fotos da prática de sala de aula desenvolvendo atividades propostas pelo curso. (arquivo próprio);
*Referências.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Comentários do filme "Vidas Secas"

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS
ATIVIDADE- GECIN- Vidas Secas
ORIENTADORA
- Rosane Vieira



No filme Vidas Secas, Nelson Pereira, o diretor do filme, traz em seus personagens muito da alma nordestina nos traços de Fabiano e sua família.
O filme aborda a problemática da seca e da opreesão social no nordeste do Brasil.

Ao assistir a longa caminhada de Fabiano e sua família pelas estradas do sertão em busca de emprego e abrigo e depois ser explorado pelo patrão e humilhado pelos que se dizem dono do poder, fez-me voltar no tempo e relacionar cenas do filme com a realidade vivenciada por muitos moradores da comunidade da qual fiz parte até meus vinte anos de idade. Com um povo advindo da agricultura sem alternativas para revindicar um valor maior pelos serviços prestados a seus patrões. Presenciei momentos em que a necessidade da sobrevivência secava a fala dos trabalhadores e prevalecia a de quem tinha mais poder.

A cena do filme em que o menino mais velho depois de ser repreendido pela mãe conversa com Baleia tentando compreender o significado da palavra "inferno" foi muito marcante. Ao repetir muitas vezes as palavras ditas pela mãe, ele observa o lugar onde está e relaciona o inferno à sua própria tristeza. Fica claro nesta cena a ausência do diálogo entre os personagens. O problema central do filme é que os personagens não têm linguagem.

Assisti o filme com um olhar crítico voltado para a miséria, para os problemas sociais do povo brasileiro, pois, antes só conseguia ver o filme.

Rosane levantou muitos pontos abordados no filme que fez-me perceber a necessidade de ver imagens com um olhar voltado para a função social do artista. De analisar espaço, trilha sonora, de perceber a presença da narrativa do silêncio e ver que em muitos momentos quem conta o filme é a câmera.


E como diz Rosane "Entender e compreender imagem é importante na sociedade contemporânea" .

Parabéns Rosane, sua forma de conduzir as discussões foi gratificante para a compreensão do filme.

Valeu!

"Um Apólogo"- Conto de Machado de Assis.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECE
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS

Grupo de Estudos Literários- GELIT
ATIVIDADE 2210- Escrita Machadiana

CURSISTA- Macicleide da Silva Pires

Plano de aula desenvolvido com alunos do grupo 10 a partir de uma obra de Machado de Assis.

APRESENTAÇÃO:

Apólogo é uma narrativa cheia de lições morais e éticas, muito próxima à da fábula, com a personificação de seres inanimados.
Escolhi trabalhar com este conto, por ele ser pequeno e de fácil compreensão, visto que meus alunos nunca tiveram contato com as obras de Machado de Assis.
Esta narrativa trata de uma discussão entre uma agulha e uma linha usada na costura de um belo vestido de festa para saber quem é a mais importante.
Para a elaboração deste plano de aula tive como referência a sequência didática do conto “Um Apólogo” proposta pela professora Evelim Santos na Revista Nova Escola (2008 p. 51)
PLANO DE AULA

Escola Municipal sinésia Caldeira Bela
Grupo- 10 A Segundo Ciclo

Objetivo:
Ampliar a capacidade de análise literária
Conteúdo:
Leitura e compreensão do texto “Um Apólogo” de Machado de Assis.
Tempo estimado:
Sete aulas
Material necessário:
Cópias do conto para todos os alunos
Caixa de costura com agulha, linha, alfinete e um pedaço de tecido.

Desenvolvimento:
1ª aula:
-Explicar a consigna do trabalho;
-Falar um pouco sobre a biografia de Machado de Assis;
-Apreciar as obras do autor expostas na biblioteca da escola.

2ª aula:
-Apresentar o conto “Um Apólogo”;
-Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre a palavra “apólogo”;
-Usar o dicionário para os devidos esclarecimentos;
-Ler o conto individualmente;
-Conversar com os alunos sobre as características do conto (enredo, personagens, desfecho, espaço e clímax);
-Fazer uma leitura compartilhada comentando os pontos mais relevantes da história.

3ª aula:
Promover uma discussão com grupos de defesa da linha e da agulha.

4ª aula:
-Propor a dramatização do conto;
-Elaborar o roteiro de apresentação.

5ª aula:
-Elaborar os cartazes de divulgação da dramatização do conto;
-Selecionar informações sobre vida e obra de Machado de Assis.

6ª aula:
-Apresentar o trabalho desenvolvido na sala de aula.
-Dramatizar o conto para os alunos dos grupos 09 e 10 das professoras Edivânia, Maria Delian, Claudjane e Enaide.

7ª aula:
-Avaliar o trabalho através dos relatos orais e escritos dos alunos, da dramatização do conto e do desempenho no decorrer das atividades propostas.



RELATÓRIO


No dia 22 de abril de 2009, trabalhei a primeira aula com meus alunos de 5º ano.
Expliquei a proposta do trabalho e perguntei se eles já tinham ouvido falar de Machado de Assis ou se tinham lido alguma de suas obras; apenas Paulo Ricardo se manifestou em já ter ouvido alguém falar que Machado de Assis era um escritor famoso, mas não conhecia nenhuma de suas obras.
Como antes eu tinha separado alguns livros na biblioteca da escola, levei-os para a sala; neste momento comentei dos belíssimos acervos que temos na biblioteca, mas que ninguém tinha interesse para lê-los por serem livros com uma grande quantidade de folhas.
Apresentei cada livro explorando a capa, o título, o autor e o nome da coleção: “Machado de Assis em sua essência”.
*Iaiá Garcia *Memórias Póstumas de Brás Cubas
*O Alienista *Memórias de Aires
*Ressurreição *A Mão e a Luva
*Helena *Esaú e Jacó

Propus aos alunos que fôssemos para a área externa da escola, e em duplas fizessem a leitura da biografia de Machado de Assis.
Com grande entusiasmo, os alunos liam o texto proposto e também já se preparavam para as discussões na sala.












Fotos nº 1: Meus alunos lendo o conto e a biografia de Machado de Assis. (arquivo pessoal)

Retornamos para a sala e abrimos um círculo para as discussões; fui registrando no quadro algumas informações descobertas pelos alunos durante a leitura.
Depois desta aula, pude refletir que é possível trabalhar as obras de Machado de Assis com crianças pequenas. Como a obra machadiana é extensa e inclui uma série de contos compreensíveis para alunos a partir do 3º ano, cabe ao professor adequar uma obra à faixa etária das crianças.
E finalizando a aula, aproveitei e fiz a propaganda do livro que estou lendo “A Mão e a Luva”, uma outra obra de Machado de Assis. Como eles levam livros para lerem em casa, quem sabe agora não se interessam para levar uma desta obras deste famoso escritor.
Dando sequência ao trabalho, na segunda aula trabalhei com a exploração do conto. De início expliquei que nosso trabalho seria baseado em um dos contos de Machado de Assis; e que eu escolhi o conto “Um apólogo” por ser uma narrativa curta e de fácil compreensão. Fiz o levantamento dos conhecimentos prévios deles sobre o que seria um apólogo.
Muitas respostas estranhas foram surgindo como: Apólogo seria uma aposta entre dois homens, um rei num país distante, animais, coisas etc.
Como nenhum aluno teve uma resposta convincente, pedimos ajuda ao dicionário e a aluna Melizandra se encarregou de passar a definição para os colegas.
Em seguida entreguei a cópia do conto para cada aluno e eles fizeram a leitura em duplas observando a fala de cada personagem do texto.
Ao retornar à sala de aula promovi um jogo para trabalhar o conto.
Elaborei algumas questões, para que, através de uma brincadeira os alunos pudessem compreender melhor o texto em relação ao contexto, tempo, espaço personagens, narrador e outras questões envolvendo ética e as lições morais que o texto traz fazendo relações com a vida real.
Este foi um dos momentos mais significativos do trabalho, pois nas respostas dos alunos vi a reflexão dos seus atos, em casa, na rua e na escola.
Quando Flávio tirou a pergunta: “Quem é a mais importante, a linha ou a agulha?” Muitos alunos interromperam dizendo que era a linha porque ela é quem prende os pontos na roupa da baronesa. Outros discordavam dizendo que era a agulha, pois a linha precisava dela para abrir caminhos. Com muita pressa João Paulo interrompeu:
— As duas são importantes, uma precisa da outra para fazer um trabalho bem feito.
A última pergunta da caixinha foi: “O que o autor quis nos mostrar com esta história?”
Melizandra: — Que devemos compartilhar o que temos com os colegas.
Pâmela: — Que devemos ajudar uns aos outros.
João Marcos: — Que não devemos humilhar as pessoas dizendo as ser inferior a nós; pois cada um de nós temos um valor neste mundo.
Perguntei para a turma:
— Que situações na rua, em casa ou na escola vocês passaram que se assemelha ao texto e ao que estamos discutindo agora?
No momento das discussões registrei alguns questionamentos:
*No grupo ninguém aceita a minha opinião, acham que só a resposta dos outros é a que está certa.
*Quando me pedem algo emprestado nem sequer diz obrigado, e quando eu vou precisar desta pessoa ela vira a cara e não me empresta; por isso que eu acho certo quando o autor diz que tem servido de agulha a muita linha ordinária.
Encerrei a aula falando um pouco sobre a importância da amizade e solidariedade entre as pessoas principalmente num mundo como o de hoje, tão violento e com muitas pessoas que desejam e fazem o mal ao próximo. Que o importante e necessário para convivermos em harmonia, é sermos em diversos momentos a “Linha e a Agulha”.

Finalizamos o nosso trabalho apresentando para os alunos da escola, um pouco sobre a vida e obra de Machado de Assis e com a dramatização do conto “Um Apólogo”.

Estudar as obras de Machado de Assis no Grupo de Estudos Literários (GELIT) e aplicar esta atividade em sala de aula proporcionou-me novos conhecimentos, novas aprendizagens.
Foi também oportunizar aos alunos a se aproximarem do mundo dos leitores e incentivá-los a apreciar a literatura de qualidade, não só a de Machado de Assis, como também a de outros autores inclusive as que temos disponíveis na biblioteca da escola.

Referências

RAMOS, Heloísa Cerri - Sequência didática: Um Apólogo. In: MOÇO, Anderson- Machado, um clássico para todos. Revista Nova Escola Ano XXIII, n.215, set. 2008.

Apólogo- Conto de Machado de Assis extraído do site http://www,biblio.com.br/
Conteúdo/Machado de Assis/Umapólogo.htm

Roteiro para a produção do vídeo, feito apartir da aula da oficina da imagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS CURSISTAS: Euma Patrícia Sena Macicleide da Silva Pires Maria Rita Oliveira Pereira de Rezende


1-Abertura com barulho da água do rio correndo (fotos ou filmagem)Aparece o título do vídeo. ÁGUA... Até quando!?
2-Foto da barragem de Mirorós ao fundo e na frente o seguinte informativo: "Barragem de Mirorós, localizada no rio Verde, afluente do rio São Francisco com capacidade de acúmulo de 158 milhões de metros cúbicos de água.”.
3-Em seguida a placa da inauguração da barragem. Com o efeito esmaecer. Para aparecer em seguida o tema: Construção da barragem.Entram duas janelas:
- Imagem estática do entrevistado, Dr. Luiz Alberto, diretor da CODEVASF.
- Fotos da barragem em construção de vários ângulos (cedidas pela CODEVASF).
• Capacidade de abastecimento; (imagens estáticas e móveis da barragem cheia e secando por nós e pela EMBASA)
-Só a fala do entrevistado, com imagens estáticas da estação de tratamento em Ibititá.
• Finalidades da água da barragem;
-Imagem móvel do entrevistado
• Causas da diminuição do nível da água;
Duas janelas-Imagem móvel do entrevistado;
-Imagem estática do nível da água da barragem antes e agora;
• Cidades contempladas com a água de Mirorós;
Imagem móvel do entrevistado;
• Providências cabíveis;
-Imagem móvel e estática da barragem. (filmagens e fotos feitas por nós, fotos cedidas pela Embasa).

Fechamento: o texto do fechamento terá o efeito·

Trecho da letra da música Riacho Correndo de Inácio Loiola Junior

Gravação - Rubinho do Rio e Lívia Ramayanna (alunos do curso de licenciatura em música)
Êh! Riacho correndo
Êh! Riacho correndo
Choveu com certeza
Tanto pingo d’água
Virou correnteza.

Ficha técnica.
Direção:
Euma Patrícia Sena
Maria Rita Oliveira Pereira de Rezende
Macicleide Silva Pires
Roteiro:
Euma Patrícia Sena
Maria Rita Oliveira Pereira de Rezende
Macicleide Silva Pires
Filmagem:
Euma Patrícia Sena
Maria Rita Oliveira Pereira de Rezende
Macicleide Silva Pires
Produção:
Euma Patrícia Sena
Maria Rita Oliveira Pereira de Rezende
Macicleide Silva Pires
Edição:
Euma Patrícia Sena
Maria Rita Oliveira Pereira de Rezende
Macicleide Silva Pires
Música:
Letra - Inácio Loiola Junior
Gravação - Rubinho do Rio e Lívia Ramayanna

Professores orientadores:
Maria Helena Bonilla
Rita Cássia Dourado Antunes
Ariston Eduão
Apoio:
Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira Irecê-BA.
Embasa
CODEVASF
Prefeitura Municipal de Irecê

Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais/Ensino Fundamental

Gravado e editado em Software Livre
Licenciado em Creative Commons

sábado, 16 de maio de 2009

Oficina de imagem- 6ª aula



Na 6ª aula da Oficina de imagem trabalhamos com a produção de vídeo.

No início foi e ainda está sendo difícil porque não tenho prática com a filmadora e o Cinelerra, editor de vídeo é uma novidade em meu mundo digital. Tivemos poucas aulas na Oficina de imagem, a qual não foi suficiente para adquirir todas as informações necessárias para a produção do vídeo.

No entanto, é um passo inicial para procurarmos conhecer melhor o programa, treinar e finalmente produzir nossos próprios vídeos. Ver filmes e analisá-los não pode ser o único caminho; é preciso motivar-nos para motivar os estudantes a produzir filmes.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

RELATÓRIO DA AULA DE ALFABETIZAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECE
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS
ATIVIDADE- 2216- Alfabetização

CURSISTAS- Macicleide S. Pires, Daniela Alecrim, Marizete Macêdo, Cristina Aleluia e Claudjane Barbosa.




INTRODUÇÂO


No início dos anos 1980, pesquisas da educadora argentina Ana Teberosky mostraram como é produtivo agrupar os pequenos com colegas que apresentam hipóteses diferentes (mas próximas) sobre leitura e escrita. Apesar de tudo isso poucos professores utilizam os grupos de forma criteriosa.
Hoje, um dos núcleos de destaque na investigação sobre a interação é integrado Por César Coll, da Universidade de Barcelona, que, entre outros aspectos, estuda o papel do professor. Segundo ele, cabe ao educador criar condições para que os alunos realizem o trabalho com os próprios instrumentos e manter o agrupamento sempre produtivo. (Nova Escola 2009 p. 37)
O objetivo desta atividade é proporcionar aos alunos do 2º ano –(1ª série) da professora Luciene Rodrigues da Escola Sinésia Caldeira Bela, a lerem e escreverem a parlenda “O Rei Capitão”. Inicialmente foi feito um diagnóstico das hipóteses de leitura e escrita individuais de cada aluno, em seguida o planejamento da atividade com os agrupamentos mediante as suas escritas. No final a aplicação da atividade em sala e o acompanhamento dos resultados obtidos através das observações e registros escritos das professoras cursistas.




RELATO DE OBSERVAÇÃO NO DIAGNÓSTICO DE LEITURA E ESCRITA

LUCIANA

É uma aluna que tem um pequeno repertório de letras, porém tem consciência de que as palavras são formadas por sílabas. Sendo assim, ela já faz um controle de quantidade de letras ao registrar as palavras.

JEFERSON
O aluno Jeferson tem amadurecimento e consciência de que as palavras compõem em sílabas e que todas as escritas que ele fez faltavam letras, pois ele não conhecia todas as letras e justificava sempre que estava registrando os pedacinhos errados. Escrevia com segurança apenas as vogais e as consoantes: L, J, B, P e V que conhecia.

CLEILTON
Ele já da conta e tem segurança de escrever palavras se preocupando com a relação da linguagem oral e escrita.
Ao ler a frase, ele leu a primeira palavra justificando em sílaba e as outras, leu de forma linear sem decodificar.
Ao escrever palavras se preocupou com a quantidade de sílabas, sabe que uma sílaba não tem apenas uma letra e relaciona a sua leitura com o que escreve.


PAULO HENRIQUE
Esse aluno demonstrou-se bastante atento e envolvido com a realização do diagnóstico. Ao registrar a palavra lapiseira ele fez uma pergunta referente à sílaba sei se era escrita com S ou com Z, de modo que fez o registro usando a letra Z relacionando a sua leitura ao som da letra.

ALISSON
Alisson apresenta escrita pré-silábica, reconheceu todas as letras que escreveu na palavra proposta pela professora. Ao ler não apontou as sílabas nem as letras, leu a escrita inteira. Ao pedir para escrever a frase “Comprei o caderno na papelaria” ele disse que não sabia fazer, e na verdade nem mesmo conseguiu repetir a frase oralmente. Na escrita que ele fez da frase, leu apenas “comprei caderno”.


PLANEJAMENTO DE AULA

Na avaliação diagnóstica que fizemos com os 20 alunos presentes na sala da professora Luciene, encontramos seus alunos assim:
- 2 alunos com hipótese pré-silábica
- 3 alunos com hipótese silábica sem valor sonoro
- 3 alunos com hipótese silábica com valor sonoro
-7 alunos com hipótese silábica - alfabética
- 5 alunos com hipótese alfabética

OBJETIVO:
Refletir sobre o sistema de escrita, a partir dos desafios propostos pelo encaminhamento.

PROPOSTA 1: Leitura da parlenda Rei Capitão...
Encaminhamento da atividade:
1-Distribuir para cada dupla a parlenda dividida em palavras ( cada palavra em um cartão).
2-Propor a cada uma das duplas que organize a parlenda para que fique na ordem em que todos cantaram.
3-Informar que não poderão sobrar palavras, pois todas pertencem à parlenda.

Duplas de trabalho:
David (escrita silábica com valor sonoro)
Luciana (escrita silábica sem valor sonoro)

Marcos (escrita silábica - alfabética)
Jeferson (escrita silábica com valor sonoro

Cleilton (escrita silábica – alfabética)
Maxuel (escrita silábica com valor sonoro




PROPOSTA 2: Escrita da parlenda Rei Capitão...
Encaminhamento da atividade:
1-Distribuir para cada dupla as letras móveis previamente selecionadas pelo professor (oferecer somente as letras que de fato fazem parte da parlenda).
2-Propor que escrevam a parlenda utilizando todas as letras ali disponíveis, sem deixar sobrar nenhuma.
Duplas de trabalho:
Janiele (escrita alfabética) Mateus (escrita alfabética)
Paulo Henrique(escrita alfabética) Hugo (escrita alfabética)

Etiene (escrita silábica - alfabética)
Ester (escrita alfabética)


PROPOSTA 3- Escrita da parlenda Rei Capitão...
Encaminhamento da atividade:
1-Distribuir para cada dupla em conjunto de letras móveis.
2-Propor que escrevam a parlenda considerando o seguinte critério: Cada aluno da dupla coloca uma letra, justifica o que já está escrito até ali e passa a vez para o colega que continua a escrita, colocando outra letra e justificando. E assim sucessivamente.

Duplas de trabalho:
Alisson (escrita pré-silábica)
Thalita (escrita silábica sem valor sonoro)

Tamires (escrita silábica - alfabética) Kátia (escrita silábica sem valor sonoro)
Anderson (escrita silábica – alfabética) Marimel (escrita silábica - alfabética)






DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:

Depois da aula com a professora Geovane Zen, já tínhamos em mente o conteúdo a ser trabalhado em sala com os alunos e os objetivos específicos da atividade. Como na escola Sinésia Caldeira Bela só há uma sala de grupo 07 (2º ano), tivemos que distribuir os 20 alunos presentes na turma para os cinco professores cursistas realizarem o diagnóstico inicial da atividade para verificar o nível de conhecimentos de cada aluno individualmente, pois como diz César Coll “A aprendizagem sempre tem como base conceitos, concepções, representações e conhecimentos construídos durante as experiências prévias dos estudantes.
O diagnóstico inicial com nomes e frases de materiais escolares foi o que nos deu apoio para montar os grupos e realizar a atividade “O Rei Capitão” de forma produtiva.
Cada professor cursista ficou responsável para diagnosticar a leitura e a escrita de 5 alunos, e numa sala reservada para este trabalho fomos atendendo cada um individualmente e fazendo os registros necessários numa folha a parte mediante as suas ações. Eles fizeram a escrita e a leitura da palavra à sua maneira. Percebemos que a maioria dos alunos demonstraram mais dificuldades na escrita da frase : “ Comprei o caderno na papelaria”.
No dia 13-04-2009 realizamos a atividade na sala com as três propostas. Neste momento tivemos que fazer alguns ajustes nos agrupamentos, pois faltaram 2 alunos 1 pré-silábico (Ingrid) e 1 silábico alfabético (Tássila). Como não tínhamos outras opções agrupamos Marimel e Kátia, mesmo sabendo que Kátia é silábica sem valor e Marimel silábica alfabética. Como Kátia é muito esperta e já observa o som das letras a atividade foi desafiadora para a dupla.
Para darmos mais assistência aos alunos, trabalhamos também em duplas. A professora Claudjane acompanhou os alunos da primeira proposta, Macicleide e Marizete ficaram com os alunos da segunda proposta e Daniela e Cristina Aleluia com os da terceira, como constam em anexo A. Acompanhamos todas as duplas, porém relatamos apenas as que apresentaram maiores dificuldades para escrever a parlenda:
Com a dupla Davi e Luciana na proposta 1, observamos que Davi já percebe a letra inicial e a letra final. Já Luciana nas vezes que se arriscou a pegar a palavra justificava sem noção alguma da letra final e inicial. Eles tiveram dificuldades na hora de identificar a palavra capitão, pois entraram em conflito com a palavra coração porque as duas palavras começam com c e terminam com ao. Com a intervenção da professora: - observem a escrita das duas palavras e leiam o início de cada uma. Davi leu co em coração e ca em capitão e assim descobriu a palavra pela sílaba inicial.
Na proposta 2 os alunos tiveram como grandes desafios as questões ortográficas principalmente nas letras L, U, R e S. Janiele e Paulo Henrique escreveram a parlenda assim: REI CAPITÃO CODADO LADÃO MOÇU BONITO DO MEL CORAÇA. Sobraram as letras R e O. Com a intervenção para que lessem com cuidado as palavras, Janiele percebeu que faltava a letra o em coração e Paulo Henrique, que faltava o R em ladrão, mas se embaralhou ao encaixar esta letra, Janiele que foi mais rápida buscou a letra e pos antes da sílaba ao.
As palavras codado, ladão, moçu e mel que eles tinham escrito também precisavam de intervenções. Foi através do som de cada sílaba e da leitura lenta da palavra, que eles perceberam que algumas letras estavam trocadas e que no início da palavra soldado se ler sol e não col.
Ao observar a escrita de Thalita e Anderson na proposta 3, percebemos que eles tinham muitas dificuldades e insegurança na escolha das letras para cada palavra. Ao justificar as letras escolhidas eles liam a palavra e a parlenda novamente, se preocupando com o som e a escrita de cada palavra. Eles pensavam bastante nas escolhas e só colocavam as letras que tinham segurança.



ALUNOS TRABALHANDO COM A PROPOSTA 03



ALUNOS TRABALHANDO COM A PROPOSTA 02



ALUNOS TRABALHANDO COM A PROPOSTA 01



CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Ao aplicar esta atividade na sala de aula, percebemos a grande importância que tem em conhecermos antecipadamente o nível de leitura e escrita dos alunos, pois o diagnóstico inicial foi essencial para fazermos os agrupamentos de forma produtiva.
Levar para a sala de aula uma atividade com diferentes propostas considerando o nível de aprendizagens dos alunos e definir as duplas de trabalho a partir do que eles sabem a respeito da escrita levou-nos a compreender que é desafiador realizar esta atividade com todos os alunos desde os pré-silábicos até os alfabéticos, pois vimos que ela traz grandes contribuições também para o professor, ajudando-o a analisar a sua prática, organizar o seu planejamento e pensar em intervenções que levem os alunos a questionar o que ele está lendo e escrevendo.
Com mais de um professor na sala ficou mais fácil aplicar esta atividade, pelo fato de termos condições de atender a todos os alunos utilizando as intervenções necessárias para que a atividade proposta fosse realizada com êxito.
Falar de alfabetização em nosso país é extremamente difícil, principalmente quando temos de alfabetizar em comunidades onde o percentual de pais analfabetos é muito grande e os alunos não têm acesso a materiais de apoio a não ser dentro das salas de aula; porém sabemos que também não é impossível desde que todos os envolvidos estejam engajados nesse processo. O professor é essencial, no entanto não deve ser o único responsável; cabe a ele repensar sempre a sua prática e planejar atividades desafiadoras acreditando que o aluno pode aprender independentemente de sua condição social.



RERÊNCIAS

MARTINS, Ana Rita; SANTOMAURO, Beatriz; BIBIANO, Bianca - Trabalho em grupo: Como agrupar meus alunos? Revista Nova Escola. Ano XXIV, n. 220, mar. 2009.

PROFA – Análise de atividade de alfabetização, 2002- M2 U5 T4.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

CONSEGUIMOS OBAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Nossa. Que beleza, mais uma beleza do GIMP. Kd as gatinhas???

quarta-feira, 15 de abril de 2009

OFICINA DE IMAGEM - 2ª AULA


Cristiane Nova em seu livro Imagem e Educação pág 188, disponível em http://www.lynn.pro.br/pdf/educatec/nova.pdf diz que: " Foi necessário que as imagens botassem suas mangas de fora e dominassem os espaços públicos para que os cientistas começassem a percebê-las".

Dessa mesma forma fomos nós cursistas, foi necessário que Bonila trouxesse esta oficina para podermos perceber quantas coisas interessantes e prazerosas há no mundo das imagens. A vida torna-se uma verdadeira tela viva e as imagens passam a produzir os acontecimentos.

Foi o que aconteceu nesta aula com a produção de imagens com os professores Rita e Ariston. A caixa de ferramentas do GIMP traz além do redimensionar, a seleção elítica, os filtros, o melhoramento da imagem e muitas outras novidades capazes de nos levar para os mais belos pontos turísticos do mundo.

Parabéns Rita, Ariston e Itamar pelo belíssimo trabalho na aula de hoje.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

OFICINA DE IMAGEM

Nesta quarta-feira iniciamos a atividade`" OFICINA DE IMAGEM" monitorada pelos professores Rita e Ariston. No início fiquei muito assustada por desconhecer muito do que foi apresentado neste encontro. Gimp, Inscape, Kino e Cinelerra, nunca tinha ouvido falar nestes ambientes.
Nesta primeira aula discutimos um pouco sobre a proposta da atividade. Bonila nos deu as boas vindas através do skype orientando o processo do trabalho e relembrando a grande necessidade de estarmos participando de todos os ambientes, moodle, lista, blog e forum, e estarmos interagindo com os colegas.
Os professores Ariston e Rita passaram-nos algumas informações sobre os programas que estaremos explorando, o Linux que é um sistema operacional livre e o Butun, uma destribuição do Linux. O programa que iremos usar no início será o GIMP que é o editor de imagem.
Iniciamos a atividade prática com o manuseio da máquina fotográfica digital, aprendemos a fotografar miniaturas utilizando ferramentas e enquadramentos, os quais não sabíamos antes. Capturamos belas imagens dos cursistas e das paisagens do espaço UFBA para trabalharmos no próximo encontro e as jogamos no computador. Finalizamos a aula satisfeitas com o que aprendemos naquele momento e já com o encaminhamento para o trabalho de campo.
Sem dúvida, teremos muito trabalho pela frente, mas acredito que muito de bom e prazeroso aprenderemos nesta atividade.

Valeu Ariston e Rita por este dia tão rico e animado.