domingo, 29 de novembro de 2009

O GRUPO DE ORIENTAÇÃO



A escrita do diário de Ciclo é muito importante para o professor, pois além de se colocar numa conversa consigo mesmo, ele reflete sobre o que aconteceu, avalia e reeorganiza melhor o seu próprio trabalho.
Foi com a grande contribuição da professora Solange Maciel no Grupo de Orientalção que eu consegui melhorar a minha produção escrita nos diários de Ciclo produzidos até aqui.
Ao comparar hoje a escrita do 3º diário com o 1º percebo o quanto avancei, quanto aprendi em relação às dificuldades apresentadas no início do curso. Já consigo usar mais reflexões, teorizações articuladas, fazer relações das atividades do curso com a prática pedgógica, adquiri melhorias nas questões ortográficas e de concordância através das revisões e exemplificações em recortes de textos. O material com ítens mais usados das regras da ABNT, as discussões, os textos de vários gêneros, vídeos e trabalhos em grupos oferecidas pela orientadora facilitaram bastante as pesquisas e o uso na escrita durante a realização dos trabalhoa acadêmicos, como também contribuíram bastante para minha prática pedagógica.
O grupo de Orientação da professora Solange Maciel merece um grande reconhecimento pelo meu crescimento e certamente pelo crescimento de todos os cursistas que fizeram parte desse grupo nesse processo de formação.
Valeu Solange Maciel.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
Orientadores
-Maria Helena S. Bonilla, Sule Sampaio e Ariston Eduão
Cursistas -Macicleide Silva, Jalcineide Maria, Eliana Tomaz, Ana Margarete Bezerra e Marilúcia Rosa.

TÍTULO: RÁDIO NO TELECENTRO


INTRODUÇÃO:

Vivemos em uma sociedade em que a tecnologia está cada vez mais em alta, o mundo está passando por uma revolução tecnológica, vemos casos positivos e negativos na internet e a população está inserida nessa mídia. A sociedade de hoje está cada vez mais atualizada, informada e interessada nos avanços da era digital. Nesse contexto, Bonilla diz que:
Nos deparamos também com uma necessidade de apropriação e uso destas tecnologias de tal forma que, nos últimos anos passamos a vivenciar uma proliferação de cursos, projetos e programas que buscam oferecer acesso, treinamento e capacitação para o uso de tais tecnologias ( BONILLA e SAMPAIO, 2009, p.134).


Sendo assim, inclusão digital, vai além da apropriação da máquina. Estar incluído digitalmente é interagir, dialogar, socializar de forma que haja produção de conhecimento. Acreditamos que se não formos preparados para este mundo, poderemos acabar como espectadores que apenas aceitam o que é produzido por outros, deixando-nos ser formados e atraídos pelo mundo de imagens, sem a reavaliação do que nos é passado, tornando-nos sujeitos estereotipados. E como diz Brant:
Num cenário em que a informação é cada vez mais abundante, fica evidente que a questão central não é a simples disponibilização da informação, mas, sim a facilitação de processos de aprendizagem em que a seleção e a organização da informação brigam contra um déficit de atenção (BRANT, 2008, p. 72).
Nesse contexto, os meios de comunicação ocupam um lugar central na sociedade e cabe ao professor adquirir cada vez mais experiência no mundo tecnológico para poder inserir o jovem cidadão na era digital.
O uso das rádios na sociedade contemporânea vem se aperfeiçoando cada vez mais, as novas tecnologias vão surgindo e ganhando espaço na era da internet. Com esse avanço tecnológico a necessidade da informação vai se tornando mais presente em nosso meio, pois a rádio possui uma grande capacidade de envolver as pessoas, através das notícias, músicas, entretenimentos, contribuindo assiduamente na formação de opiniões.
Uma rádio Web no povoado de meia Hora será de fundamental importância, pois, contribuirá para o desenvolvimento da cultura através da divulgação dos trabalhos realizados pela comunidade escolar e local.


JUSTIFICATIVA:
Devido a carência de informação de outros meios de comunicação, dar-se a necessidade da instalação de uma rádio Web para atender a comunidade do povoado de Meia Hora, situado a 4 km do município de Irecê/Ba.
No ano de 2006, este povoado foi beneficiado com um telecentro, o projeto foi criado em parceria com a prefeitura Municipal e o Banco do Brasil para atender a comunidade escolar e local com cursos e acesso livre à internet. No início do projeto havia oito máquinas todas conectadas; hoje o telecentro dispõe de apenas duas máquinas para atender toda clientela. O povoado cada vez mais vem se apropriando dessa cultura digital. Dessa forma a necessidade de estar inserido nesse mundo contemporâneo e comunicativo está se tornando cada vez mais vital.
Em função da crescente necessidade de integração da comunidade com outras pessoas que o povoado de Meia Hora apresenta em relação ao uso desta tecnologia, a internet se tornou o meio de comunicação mais abrangente e talvez o mais importante da atualidade.
Junto com essa valorização da internet, surgiu a necessidade de criarmos um projeto que transporte para o computador, utilidades que existem apenas em outros aparelhos. Haja vista que esse projeto visa também a necessidade da ampliação do espaço, de máquinas e equipamentos apropriados para o desenvolvimento do
mesmo, propomos a instalação de uma rádio Web no telecentro, a qual pretendemos implantar assim que conseguirmos a ampliação do espaço.
É importante ressaltar que a implantação da rádio Web será muito importante para que a comunidade reconheça na emissora as aspirações do seu cotidiano. A rádio cumpre a finalidade de facilitar a informação e servir de veículo de esclarecimento da opinião pública local, sobre os fatos e assuntos da história e interesse da mesma.
De fato, a rádio Web se instala para ocupar um espaço não preenchido pela mídia comercial, mesmo com a estrutura primária que possuímos, a emissora servirá de veículo de comunicação e socialização de informação.

OBJETIVOS:
*Conhecer e valorizar o telecentro do Povoado de Meia Hora como patrimônio sócio cultural;
*Perceber-se integrante e agente transformador da cultura digital, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para que a comunidade de Meia Hora possa posicionar-se de maneira crítica e construtiva nas diferentes situações sociais;
*Compreender a cultura digital, exercendo sua cidadania utilizando as diferentes linguagens, como meio para produzir e comunicar suas idéias.
*Dar visibilidade à música nacional, aos artistas locais e aos eventos pertinentes à comunidade.
*Possibilitar o acesso às informações local e global;

METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO:
Visando a sustentabilidade desse projeto que tem a vigência de um ano, pensamos em buscar parceria com a prefeitura municipal de Irecê, secretaria de educação, Ponto de Cultura e Tabuleiro Digital através de ofícios e e-mails solicitando contra-partida.
O nosso papel enquanto educadores é garantir a pluralidade na programação. Os locutores, em sua maioria, são os próprios moradores da comunidade escolar e local.
O Telecentro atenderá o público em geral nos dois turnos, das 8 às 12 horas e de 14 às 18 horas, com 2 monitores da própria comunidade remunerados pelo órgão que adotará o projeto, a contratação será por um período de um ano, após o vencimento será renovado o contrato. O espaço contará com a instalação de uma rádio Web, cursos para iniciantes e o acesso livre à internet.

ATIVIDADES:
*Levantamento dos equipamentos e materiais necessários;
*Ampliação do espaço físico do telecentro;
*Implantação do projeto;
*Viabilização de parcerias com outras instituições para a ampliação das máquinas e equipamentos;
*Instalação das máquinas com suporte técnico do Ponto de Cultura;
*Instalação da rádio Web;
*Contratação de monitores remunerados pela prefeitura Municipal de Irecê, caso aceite como contra-partida;
*Elaboração de cronograma para a divulgação do telecentro;
*Elaboração da programação de funcionamento do espaço;
*Funcionamento da rádio com a participação da comunidade escolar e local;
*Utilização de recursos eletrônicos (Computadores, filmadora, gravador, câmera digital etc...);
*Divulgação dos problemas da comunidade, apontar soluções, prestar serviços de utilidade pública, como campanhas educativas, de saúde e de preservação do meio ambiente;
*Criação de sites para divulgar os trabalhos;
*Socialização e troca de experiências em blogs, lista de discussão entre outros;
*Manuseio e cuidado do patrimônio público/Telecentro.


PLANILHA DE CUSTO
.DISCRIMINAÇÃO--QUANTIDADE --VALOR UNITÁRIO--VALOR TOTAL
*Computador para radio Web, Core 2 duo 2GB memoria Ram, HD 320,
com placa de som of: 01 ---1.400,00 ---1.400,00
*Computador, dual core 1GB de M ram, HD 160: 09--- 1.260,00---11.340,00
*Estabilizador: 09---80,00---720,00
*Mesa: 02---120,00---240,00
*Cadeiras secretaria: 12---180,00---2.160,00
*Caixa de som ambiente: 02---110,00---220,00
*Potência de 500 Watts Watson: 01---900,00---900,00
*Cabos p10 X RCA 5 Mt: 04---25,00---100,00
*Serviços: 01---2.000,00---2.000,00
*Cabos p10 X p105 Mt: 04---20,00---80,00
*Cabos p2 X p25 Mt: 04---15,00---60,00
*Mesa de som 8 canais: 01---390,00---390,00
*Pedestal: 02---95,00---190,00
*Microfone: 02---150,00---300,00
*Fone de ouvido: 02---88,00---176,00
*Ar Condicionado 10000Btu: 01---950,00---950,00
*Bolsistas: 02---400,00---9.600,00 ( 1 ano)
VALOR TOTAL DO PROJETO : 30.826,00

REFERÊNCIAS:
SAMPAIO, Joseilda S.; BONILLA, Maria Helena Silveira . Exclusão / inclusão: elementos para uma discussão. Liinc em Revista, v. 5, n.1, março, 2009, Rio de Janeiro- http://www.ibict.br/liinc
PRETTO, Nelson de Luca. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder/ Nelson de Luca Pretto, Sérgio Amadeu da Silveira organizadores – Salvador: EDUFBA, 2008.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA


Ao assistir ao filme “Entre os muros da Escola” no grupo de orientação com a professora Solange Maciel e discuti-lo com os cursistas, pude refletir o quanto o professor precisa estar preparado emocionalmente para enfrentar as muitas situações de conflito causadas pelos alunos em sala de aula, tanto entre eles quanto relacionados ao próprio professor, e, o filme mostra o quanto nós professores estamos suscetíveis a cair numa armadilha e, se não tivermos paciência e profissionalismo para resolver o problema, acabamos sendo mais uma vítima das nossas próprias palavras e atos usados sem intenções de prejudicar ou agredir nossos alunos.
No momento em que François, o jovem professor de francês remete a palavra “vagabunda” para comparar ao comportamento da aluna Esmeralda, questionei-me sobre a grande importância e necessidade do cuidado que precisamos ter ao falar com o aluno diante de determinadas situações de conflitos em sala de aula.

domingo, 22 de novembro de 2009

OFICINA DA PALAVRA ESCRITA II- Gêneros textuais



Em nosso cotidiano nos deparamos constantemente com diferentes gêneros textuais, por isso é importante que o professor esteja em contato freqüente com um grande repertório de textos, e, ao levar para a sala de aula ele faça uma distinção entre gêneros textuais e tipos de textos.
Antes de iniciar o trabalho com algum gênero é importante que o professor elabore uma sequência didática de acordo com os objetivos que pretende alcançar.

Na primeira oficina com a professora Regina Gramacho, percebi a beleza e importância da intertextualidade dos gêneros, e, juntas, Rita Rezende, Jucélia e eu criamos uma receita poética de beijinho, nela usamos muitas palavras doces. Veja a receita na íntegra no blog da colega Rita Rezende.

A professora Lícia Beltrão nos deixou claro a necessidade de analisarmos sempre a elaboração da sequência para que não haja contradições no gênero escolhido, que a responsabilidade na escolha do gênero não fique focalizada apenas nos alunos, essa escolha precisa ser feita pelo professor mediante a cultura em que os alunos e a escola estão inseridos, ou coletivamente diante da necessidade e gosto deles por determinado gênero, assim professor e alunos poderão alcançar resultados positivos nesse processo de trabalho.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO ESPECIAL



No dia 16 e 17 de novembro, participei da atividade “Educação Especial” com o professor João Danilo; ele trouxe para o grupo muitas discussões reflexivas a respeito da inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais nas classes regulares. É um currículo em discussão que ainda necessita de ações para que estas crianças vivam esse processo de inclusão na sala de aula; pois a ideia de inclusão não é só a de matricular uma criança na sala regular, é necessário que, tanto a turma quanto o professor sejam preparados para atuar com este aluno; é preciso que a escola e o professor criem um ambiente que seja favorável à aceitação e inclusão destes alunos.

Vivemos em uma sociedade hoje, que a cada vez mais precisamos lidar com as diferenças, e o medo pelo desconhecido muitas vezes nos impede de adentrar neste mundo, de não saber lidar com estas diferenças, por isso acredito que as secretarias de educação deveriam pensar em capacitações para todos os professores em exercício, para que eles sintam-se capazes e seguros para trabalhar com estes alunos.

O RETORNO DE ULISSES Á SUA PÁTRIA

Ler o livro Odisséia está sendo muito agradável. As leituras são apresentadas por grupos que lêem capítulos diferentes, e com as dinâmicas de apresentação sugeridas pela orientadora Rúbia Maargarete, eu consigo compreender com mais facilidades a história.

A história do capítulo XVI em que Ulisses reencontra seu filho Telêmaco deixou-me muito emocionada, pois, até aqui foram somente tribulações enfrentadas por Ulisses no mar venoso, em que o seu desejo era simplesmente voltar para sua terra pátria. Durante a leitura fui vivendo cada passo de Ulisses, e no reencontro, emocionei-me ao ver a grande alegria que pai e filho sentiram ao estarem juntos novamente depois de 20 anos sem notícias um do outro.

RAPSÓDIA XVI

Ao raiar da aurora, Telêmaco chega à choupana do porqueiro Eumeu, ao se aproximar os cães logo o rodeiam mostrando satisfação. Ulisses percebe as carícias dos cães e suspeita ser um conhecido do porqueiro.
Ao ver Telêmaco, o porqueiro fica pasmo, pois não o via na choupana há 10 anos quando foi em busca de notícias do seu magnânimo pai, na cidade de Pilo.
Telêmaco entra na choupana e ver Ulisses sentado, este se levanta para dar lugar ao filho que não lhe reconhece devido a aparência de pedinte em que apresentava para que ninguém soubesse do seu retorno.
O porqueiro apresenta o estrangeiro a Telêmaco e diz ser natural de Creta, enfrentou inúmeras tribulações no mar, percorreu inúmeras cidades de mortais até que chegou a choupana.
Na conversa com Ulisses, Telêmaco fala da sua tristeza em seu pai tê-lo deixado sozinho no palácio sem ao menos conhecer o seu valor, e que há muito tempo o palácio é invadido por inimigos que pretendem a sua mãe e consomem todo seu patrimônio. Neste momento pede que o porqueiro avise a sua mãe da sua chegada, mas que ninguém mais saiba, pois muitos tramam a sua morte.
Atena aparece para Ulisses e longe do filho dá-lhe uma outra aparência, diz ter chegado a hora de revelar-se para Telêmaco e combinar com ele a destruição dos pretendentes.
Ao ver o pedinte com a aparência de um deus, Telêmaco demora de acreditar que ele seja seu magnânimo pai. Depois da revelação de Ulisses, os dois se abraçam e choram, choram, choram, tanto, que seus soluços eram mais lancinantes que os gritos das águias ou abutres de recurvas garras.
Ulisses conta que está de volta graças à deusa Atena que o protegeu de todos os males atribuídos a ele vagando no mar e em terras longínquas, durante vinte anos longe de sua pátria. E que agora, juntos e sob a proteção de Zeus e Atena eles precisam planejar a destruição dos que invadem sua morada.
Ulisses planeja ir ao palácio disfarçado de pedinte.
Quando a notícia do regresso de Telêmaco chegou ao palácio, os pretendentes não gostaram e também não compreenderam como Telêmaco havia escapado da vigilância que seus homens montavam no mar. Anfínimo e Eurímaco fingiam a Penélope que estavam alegres com o retorno do seu filho, e não desejavam sua morte, no entanto por trás o coração pedia a todo instante a destruição de Telêmaco.
Penélope ficou muito feliz com o regresso do seu filho .
O porqueiro voltou para a choupana, relatou o que aconteceu e viu na cidade e no palácio. Lá encontra Ulisses ainda com o traje de pedinte para que o porqueiro não o reconhecesse, assim não correria o risco de sua alegria não conter o segredo.
Telêmaco e Ulisses foram dormir, levando em mente o plano de ir ao palácio no dia seguinte.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

GÊNEROS TEXTUAIS



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
Atividade - Oficina da Palavra Escrita
Orientadora - Professora Regina Gramacho
Cursistas - Macicleide da Silva Pires e Edvânia josé da Silva


Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são modelos comunicativos que nos possibilitam gerar expectativas e previsões para compreender um texto e, assim, interagir com o outro.
Os gêneros surgem de acordo com sua função na sociedade; seus conteúdos, seu estilo e sua forma estão sujeitos a essa função. Isso quer dizer que, conhecer um gênero não é apenas conhecer as suas características formais, mas antes de tudo, entender a sua função e saber, desse modo, interagir adequadamente.
Explorar apenas as características de cada gênero não faz com que ninguém aprenda a efetivamente escrever. É necessário discutir porque e para quem escrever a mensagem. O que importa é fazer os alunos transitarem entre as diferentes estruturas e funções dos textos como leitores e escritores.
Ao realizar atividades com alunos do 5º ano envolvendo diferentes gêneros textuais, percebemos o grande interesse que as crianças têm em ler histórias em quadrinhos, pois eles nos são atraentes e é raro a criança ou o adolescente que não consome grande parte do seu dia lendo um bom gibi.
Neste contato com a leitura e o desenvolvimento de atividades com as tirinhas, percebemos também a grande dificuldade que os alunos ainda encontram em compreender e organizar a estrutura deste gênero textual.
Diante desta questão pensamos em desenvolver uma sequência didática a serem trabalhadas em sala de aula, para que os alunos possam adquirir melhores informações e produzir com mais clareza as formas que caracterizam este gênero.

ESTRATÉGIAS QUE PODEM PROMOVER APRENDIZAGENS COM ESTE GÊNERO TEXTUAL:
1-Promover o contato dos alunos com os gibis da turma da Mônica, ou outro personagem, fazendo uma sessão de leitura em um ambiente diferente do cotidiano da sala.
2-Formar um círculo no meio da sala construindo um cenário para que espontaneamente, cada aluno aponte o que mais lhe chamou a atenção na história.
3-Discutir quais os personagens apresentados nas histórias lidas e suas características.
4-Escolha coletiva de um personagem principal das histórias lidas que fará parte do trabalho a ser desenvolvido em sala. (Mônica, Cebolinha, Cascão...)
5-Aula expositiva apresentando diferentes tipos de balões explicando a sua função dentro de uma história em quadrinhos.
6-Conversa informal sobre a ausência do narrador na história que será produzida. (Muitos alunos ainda não compreendem porque o narrador na maioria das vezes não aparece nas histórias em quadrinhos).
7-Produção individual de uma história em quadrinhos usando a imaginação, identificando o nome típico dos personagens, as características do tempo e espaço indeterminados, momentos de apresentação dos personagens e suas dificuldades na situação inicial, a presença de uma complicação que atua sobre a situação inicial, a resolução do problema e o final da história.
8-Socializar a escrita do texto onde alunos e professor trocam idéias sobre os grandes acontecimentos da história produzida.
9-Análise do texto verificando se há na história a complicação e a resolução do problema.
10-Reescrever o texto. A professora sugere aos alunos que sejam escolhidos cinco produções individuais para uma reescrita do texto e que essa escolha possa ser feita através de sorteio.
11-Em pequenos grupos a professora distribui os cinco textos escolhidos anteriormente (cópias do original) para que os alunos indiquem o que imagina ser um erro, assinala a palavra e organiza uma pauta de correções numa folha a parte.
12-A professora observa o texto mais complexo, registra-o num papel metro e traz para a revisão coletiva (autorizada pelo autor) discutindo todos os elementos indicados no item sete bem como as questões ortográficas.
13-Leitura dos cinco textos escolhidos e revisados, para um dos grupos da escola para que eles escolham um que será dramatizado e apresentado para os demais alunos da escola.
14-Apresentação da história em quadrinhos elegida deixando fluir a imaginação e a criatividade dos alunos.
15- Organizar os cinco textos escolhidos e montar um livro com um título “As aventuras da Mônica”, por exemplo. Depois de pronto doar o livro para a biblioteca da escola.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através das observações da professora mediante o desempenho dos alunos no processo de trabalho, na comparação do texto inicial e final e na dramatização da história em quadrinhos.