quarta-feira, 11 de maio de 2011

Projeto: A música no mundo das artes














Escola Municipal Duque de Caxias e Sinésia Caldeira Bela
Projeto de aprendizagem

Professoras idealizadoras: Simone Nunes, Macicleide S.Pires e Marizete Macêdo.
Turmas de trabalho: Do 1º ao 5º ano do ensino fundamental


A música no mundo das artes

APRESENTAÇÃO:

A música sempre esteve associada às tradições e às culturas de cada época. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico aplicado às comunicações vem modificando consideravelmente as referências musicais das sociedades pela possibilidade de uma escuta simultânea de toda produção mundial por meio de discos, fitas, rádio, televisão, computador, jogos eletrônicos, cinema, publicidade etc.
Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a , contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. A diversidade permite ao aluno a construção de hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da humanidade, aprimorando sua condição de avaliar a qualidade das próprias produções e as dos outros.
Acreditamos que com a inserção da música no dia-a-dia da escola e no cotidiano de nossa comunidade poderemos despertar cada vez mais o interesse e o prazer dos alunos pelos estudos tendo o olhar para a escola não só como o ambiente de trabalho, mas também, de muita diversão.

OBJETIVO GERAL:
Promover na escola um espaço de educação integral da comunidade onde faz parte, em prol do desenvolvimento da sensibilidade e criatividade humana por meio do contato com a linguagem artístico-musical, inserindo o aluno no mundo da música, proporcionando-lhe conhecimentos sobre a história da música e os diversos ritmos musicais e promovendo no dia-a-dia o desenvolvimento cultural dos alunos.

JUSTIFICATIVA:
Nos últimos anos, a música tem percorrido vários caminhos. Novos ritmos surgiram e ampliaram a diversidade musical em nosso país, o que facilitou um maior envolvimento da população, pois havia música para todos os gostos e para todas as classes e idades. A vivência musical dentro da escola possibilita o trabalho das emoções, o desenvolvimento da sensibilidade, a percepção auditiva, a sociabilidade, a criatividade, entre tantas outras coisas.
Diante de tais fatos, nós, professoras de Arte da Escola Municipal Sinésia Caldeira Bela e Duque de Caxias, sentimos motivadas a unir estas duas escolas e proporcionar aos alunos o conhecimento sobre os processos de evolução da música desde o surgimento até os dias atuais, promovendo o contato com a riqueza e profusão de ritmos do Brasil e do mundo. E, para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na formação de cidadãos é necessário que todo o corpo da escola tenha a oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores dentro e fora da sala de aula. Envolvendo pessoas da comunidade e promovendo interação com os grupos musicais e artísticos das localidades, contribuindo assim para que os alunos se tornem ouvintes sensíveis, amadores talentosos ou músicos profissionais.
Desejamos despertar nos educandos, pais, comunidade e nos demais funcionários da escola, o prazer de saborear a música em diversos gêneros e que juntos possamos viajar e fazer magníficas descobertas sobre o universo da música.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*Conhecer usos e funções da música produzida em diferentes épocas e por sociedades distintas.
*Estimular a pesquisa, exploração, composição e interpretação de sons de diversas naturezas e procedências.
*Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais do Brasil e do mundo.
*Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical.
*Interpretar músicas existentes vivenciando um processo de expressão individual ou grupal, dentro e fora da escola.
*Criar vínculos entre a música produzida na escola e as veiculadas pela mídia e as que são produzidas localmente em nosso município e região.
*Criar oportunidades de cultura e lazer para os estudantes.
*Relacionar situações de letras musicais ao seu cotidiano;
*Participar de diferentes musicais;
*Conhecer artistas musicais de diferentes épocas;
*Perceber e identificar elementos da linguagem musical em atividades de produção, explicitando-os por meio da voz, do corpo, de materiais sonoros e de instrumentos disponíveis;
*Utilizar e criar letras de canções, parlendas, raps, marchinhas carnavalescas, samba, rock, etc..., como portadoras de elementos da linguagem musical;
*Realizar brincadeiras, jogos, danças, atividades diversas de movimentos e suas articulações com os elementos da linguagem musical.

ETAPAS PREVISTAS:
*Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos;
*Confecção de cartazes para a divulgação do projeto;
*Uso das tecnologias digitais para pesquisas e postagens dos trabalhos desenvolvidos.
*Realização de oficinas com artistas locais.
*Realização de eventos e shows musicais;
*Avaliação constante das atividades realizadas dentro do projeto e seus reflexos para a aprendizagem do educando.

SITUAÇÕES COMUNICATIVAS:
*Alunos do 1º ao 5º ano das Escolas Sinésia Caldeira Bela e Duque de Caxias: Desenvolvendo o projeto
*Professora orientadora: orientando no desenvolvimento do projeto;
*Coordenação e direção: Acompanhando e auxiliando nas etapas do projeto.
*Pais: Contribuindo com a ajuda nas pesquisas e na apreciação e participação dos eventos.
*Convidados: Auxiliando no processo de ensino e aprendizagem com os alunos.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
*Apresentação do projeto aos alunos e à escola;
*Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre a música.
*Pesquisa e leitura de textos informativos sobre a história da música;
*Ouvir e discutir músicas de diversos ritmos e estilos musicais;
*Discutir sobre os artistas musicais de cada época
*Promover oficinas com artistas da terra.
*Prover cantorias na sala com os próprios alunos e apresentações no pátio da escola;
*Produzir paródias e criar letras musicais;
*Organizar um coral da turma;
*Realizar rodas musicais na sala e no pátio;
*Divulgar as atividades desenvolvidas no blog da turma;
*Desenvolver campanhas via internet para divulgação do projeto com o objetivo de angariar fundos para a culminância do projeto;
*Criar um mini-arquivo musical com fotos e musicas das turmas.
*Promover momentos de cantoria com o Karaokê;
*Realização de shows de calouros na escola;
*Confeccionar instrumentos musicais;
*Elaborar ofícios (convite) para a faculdade de música da UFBA para um momento de cantoria e exploração dos instrumentos musicais.
*Convidar a banda musical da ABB para participar dos enventos.
*Promover um festival de música envolvendo os alunos das duas escolas, a comunidade e os artistas locais na culminância do projeto.

AVALIAÇÂO:
A avaliação ocorrerá no decorrer do projeto através da observação do interesse, participação, realização das atividades orais, escritas e práticas e do envolvimento da turma em todas as etapas do projeto.

terça-feira, 8 de março de 2011

PROJETO UCA - ESCOLA MUNICIPAL DUQUE DE CAXIAS



A chegada dos laptops (Projeto UCA) foi uma grande conquista para a Escola Municipal Duque de Caxias. Nossos alunos estão entusiasmados para que estas lindas máquinas cheguem rapidamente em suas mãos, para que eles possam iniciar um trabalho que certamente trará resultados positivos para o seu desenvolvimento educacional.
Em 2009 discutíamos na atividade "Inclusão digital" com a professora Maria Helena Bonilla, a chegada do projeto UCA em outros estados do Brasil e a possibilidade de Irecê também tornar-se uma cidade digital. Fiquei muito feliz e rapidamente levei a notícia para os meus alunos da Escola Sinésia Caldeira Bela. Eles acharam a ideia fantástica, no entanto, não acreditavam que, devido a cidade de Irecê estar tão distante do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Tocantins, entre outras que já contam com o projeto Um Computador por Aluno (UCA), pudesse receber tão rapidamente esta grande novidade que já faz parte dos nossos planejamentos educacionais neste ano de 2011.
Há ainda um processo demorado para que os computadores cheguem às mãos dos nossos alunos. No entanto, um dos pontos de grande importância e necessidade já está acontecendo na escola, a formação dos professores.
Acredito, que este trabalho em sala de aula será muito gratificante tanto para os alunos quanto para nós professores e todo o corpo de apoio da escola Duque de Caxias.
Nossas crianças precisam e merecem viver este contexto digital. E, como sempre nos fez questão de lembrar a nossa querida Maria Helena Bonilla: "Que nossos alunos possam ter uma forte ligação com a Educação, oportunizando que cada educando tenha a liberdade do conhecimento não se limitando ao mero papel de consumidor". Que nossos alunos com este leptop em mãos na sala de aula ou fora dela, possam explorar as multiplicidades de linguagens e os ambientes on line e serem realmente produtores de conhecimentos.

sábado, 27 de novembro de 2010

Reflexão sobre o projeto de FOTOGRAFIA

projeto: Minha rua, meu bairro, minha gente

Nossos alunos da escola Sinésia Caldeira Bela gostaram e também se envolveram no projeto de fotografia (Minha rua, meu bairro, minha gente).
Foi um trabalho diferente porque os alunos puderam sair da sala de aula e utilizar aparelhos tecnológicos como um meio de aprendizagem e desenvolvimento de uma atividade da escola, tarefas que antes não faziam parte do nosso cotidiano na escola.
Os alunos demonstraram muito empenho pelas pesquisas, eles fizeram uma viagem pelo bairro Baixão de Sinésia fotografando as ruas, as paisagens, as pessoas, enfim, fotografaram o espaço onde eles vivem usando apenas o celular, já que também não disponibilizávamos de máquinas fotográficas suficientes para a realização do trabalho.
Alguns alunos do 5º ano que possuem computadores organizaram por conta própria slids com as fotos tiradas por eles e copiaram em um CD. As outras fotos foram imprimidas na escola. Com elas promovemos uma exposição fotográfica onde os demais alunos da escola puderam prestigiar o próprio trabalho e a imagem exposta do ambiente onde eles moram.
Percebi através do empenho dos alunos a grande força de vontade, do querer aprender e mostrar que eles são capazes. O prazer de ver exposto no mural da escola o resultado do próprio trabalho foi muito gratificante para eles, como também para nós professores.
No projeto, ficou gravado a lição de que a criatividade e a força de vontade são suficientes para realizarmos algo desejado, mesmo sem a disponibilização dos materiais tecnológicos que não estão ao nosso alcance.

domingo, 7 de novembro de 2010

A tecnologia nas escolas

Síntese dos textos: "Os espaços/tempos - do cotidiano escolar e os usos das tecnologias" e "Cabeças digitais": Um motivo para revisões na prática docente.

Muitas vezes em sala de aula o professor reclama da falta de instrumentos tecnológicos nas escolas. Ao chegar esses instrumentos, o professor se apossa de outras reclamações, a de “não saber fazer uso deles”.
Recai sobre o docente o medo de errar e, a partir desse medo as aulas vão se tornando cada vez mais monótonas, seguindo apenas com o que ele já domina, o giz, o lápis e o caderno. Falta ainda uma capacitação que o leve a uma mudança nas metodologias de ensino. Pois, não adianta ter inúmeros instrumentos tecnológicos nas escolas, se o professor não tem o domínio para usá-los e orientar seus alunos no manuseio das máquinas.
Diante da nova era tecnológica, os alunos vão se familiarizando cada vez mais com as máquinas e a prática cotidiana vai lhe dando o domínio para manuseá-las. É através da prática, dos erros e dos acertos que alunos e professores vão vencendo o medo e adquirindo cada vez mais o acesso ao mundo tecnológico.
Com o acesso a era digital os alunos ficam cada vez mais informados, por isso é necessário que o professor também esteja atualizado em relação à tecnologia para acompanhar o ritmo dos alunos, já que eles muitas vezes aprendem com mais facilidade a lidar com as novas tecnologias. Uma facilidade que em muitos momentos surpreende até mesmo o professor. E, o importante para o enraizamento desta aprendizagem é o manuseio.
A sociedade de hoje está cada vez mais interessada nos avanços da tecnologia. Cabe ao professor adquirir experiência no mundo tecnológico para poder inserir o jovem cidadão na era digital.

terça-feira, 13 de julho de 2010

OS GOSTOS DO MEU DIA


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS

Cursista- Macicleide da silva Pires
Orientadora- Professora Paula Moreira
Atividade- Diário de Ciclo: do produto ao processo.


Os gostos do meu dia



Hoje o dia amanheceu agitado, o vento soprava forte e muita terra assentava-se sobre o assoalho da porta. Ao dizer a primeira palavra do dia minha voz quase não saia, eu estava bastante rouca, a garganta muito inflamada e tossia descontroladamente. O xarope com gosto de ferro e enxofre me aliviou um pouco a tosse e deu-me condições de chegar a escola sem assustar as pessoas que se deparavam comigo no caminho.
Durante quatro horas senti a terrível sensação de assumir uma turma com 26 alunos apenas com o domínio das palmas e batuques na mesa para pedir a minha atenção.
Numa discussão entre dois colegas suas palavras soavam alto, eles deliberavam palavras salgadas, amargas, fedidas, quentes e duras a ponto de se pegarem fisicamente. Tentei soltar algumas palavras doces para acalmá-los, no entanto, a tentativa foi em vão, foi necessário chegar perto deles e pedir gesticulando que fossem até a sala da direção com a expectativa de que degustassem algo ouvido pela diretora da escola.
Fiquei muito nervosa, angustiada e senti necessidade de gritar, mas nada adiantaria as inúmeras tentativas. Por alguns instantes senti um gosto de sangue na língua, o amargor do limão na garganta e a sensação de que o xarope ingerido ao sair de casa formava-se um bolo em meu estômago querendo escorrer pela minha garganta e sair pela boca a procura de socorro.
No segundo momento da aula os alunos já demonstravam mais tranquilidade, assim, pude dar continuidade à atividade de Geografia, na confecção dos planetas que fazem parte do sistema solar. As cores do arco íris, da bandeira brasileira e do planeta terra abrilhantaram a aula envolvendo os alunos no brilho das cores que corriam levemente em suas veias, mexendo, experimentando, se lambuzando como se as cores penetrassem em seus ventres e acalmassem o seu interior.
Ao final do trabalho eu não tive palavras para elogiá-los, mas, uma salva de palmas demonstrou meu desejo e satisfação pelo trabalho realizado.
Voltei para casa envolvida de muita fraqueza e cansaço, mas, os gostos do vick, do alho e da hortelã trouxeram-me tranquilidade e fizeram-me dormir por longas horas para que no dia seguinte eu não viesse a experimentar novamente os gostos amargos provados nesta manhã de terça-feira.

Abertura do Projeto de Leitura na Escola.













No dia 15-05 assisti ao filme Tapete Vermelho com a professora Élica Paiva, e pude prestigiar a belíssima história do personagem “Quinzinho”, interpretado por Mateus Nachtergaele, o Jeca. Quinzinho é um caipira do mato, sem nenhuma escolaridade, que vai para a cidade e enfrenta diversas turbulências com um único objetivo: dar um presente ao filho no seu aniversário, algo que ele teve na infância e que traz como lembrança do passado, que é assistir ao filme de Mazaroppi, uma pessoa de grande importância para o cinema brasileiro.
O caipira na sociedade atual ainda é visto com rejeição, os traços físicos e o modo de falar levam-no a certo isolamento da sociedade, andar com um burro é inadequado na cidade grande e o caipira ainda é visto como gente sem escolaridade.
Pensando em resgatar a cultura sertaneja e o valor do caipira na sociedade atual, bem como a sua relação com a educação, nós, professores da Escola Sinésia Caldeira Bela, sob a direção da professora Simone Nunes, elaboramos no dia 20 de maio de 2010 uma dramatização para abrilhantar a abertura do projeto de Leitura na escola.
Iniciamos a dramatização com a música: A tristeza do Jeca, na composição de Angelino de Oliveira, 1917 e cantada na voz de Zezé de Camargo e Luciano. As professoras Edivania, Marizete, Delian e eu estávamos caracterizadas de caipira, com exceção de Cristina Aleluia, que viveu na capital e trazia para os parentes diferentes tipos de livros, incentivando-os a lerem cada vez mais, principalmente o sobrinho Toinho, que não gostava de ler, só pensava em jogar bola, conforme podemos ver nas fotos acima.
O ato de ler necessita de estímulos, e assim, acredito que um projeto de leitura traz grandes benefícios para o desempenho dos alunos, não somente na leitura do texto escrito, como também na leitura de mundo.

Na sequência das fotos temos as professoras: Foto 1-Macicleide, 2-Edivânia e Marizete, 3-Cristina Aleluia e 4-Maria Delian.

O livro "A Casa dos Espíritos"

Ler é resposta a um objetivo, a uma necessidade pessoal. A leitura é fundamental para a estruturação do pensamento autônomo de alunos e professores. Através da leitura prazerosa, senti os gostos, os risos, as emoções e também as dores ao viajar na história do livro “A casa dos Espíritos”.
Muitas cenas vividas pelos personagens me fizeram rir por achar engraçadas as atuações dos autores e por sentir-me presente no local; outras me deixaram chocadas diante de tantas tragédias e horrores que me levaram a voltar para a realidade e relacionar os fatos relatados pela autora ao nos depararmos hoje com o convívio social e as notícias de Brasil e mundo: a ambição do personagem Esteban Trueba, um homem pobre que enfrenta as misérias das minas à procura de diamante, para ficar rico e se casar com Clara Del Vale, e que mais tarde sofre com a riqueza ao se ver dono do poder, do dinheiro e de todos, causando sofrimento a muitos que o cercam.
A brutalidade inútil do estupro está presente nos atos de Esteban, daí gera um filho bastardo chamado Esteban Garcia, que mais tarde também tem um filho e recebe o mesmo nome do pai, este adquire toda a ira e raiva do avô, trazendo inúmeras tragédias para as duas famílias.
O terremoto ocorrido em Las Três Marias, cidade reconstruída por Esteban, trouxe-me as imagens das tragédias ocorridas no Haiti, em janeiro de 2010, onde houve aproximadamente 120 mil mortos e entre estes, muitos brasileiros, inclusive a médica Zilda Arns Neumann, coordenadora internacional da Pastoral da Criança, médica pediatra e sanitarista, a qual tinha 73 anos.
Em Las Três Marias, o terremoto atirou ao chão tudo o que estava em pé, e, ao nascer do sol, contavam-se os mortos e desenterravam-se os sepultados que ainda gemiam embaixo dos escombros.
A estupefata ganância de Esteban pelo dinheiro, pela fama, pelo poder e pela luta a favor da desigualdade social lhe tornou um homem mau e, com o passar do tempo, se apoderava do sofrimento cada vez mais.
A terrível história deste personagem e de toda a sua família que Isabel Allende escreve no ano de 1984 não está distante de tantas realidades que presenciamos nos tempos modernos e que, dia após dia, nos amedronta diante de tanta violência que nos faz ter receio de conversar ou confiar no próprio ser humano, o qual muitas vezes desconhecemos, ou nem mesmo sabemos quem realmente é de verdade.
VALE A PENA LER O LIVRO.