sábado, 3 de outubro de 2009

LEITURA DE PARLENDA – Reflexão da aula

ALFABETIZAÇÂO
Sou professora de 5º ano (4ª série) há 12 anos, sem nenhuma experiência de sala de aula com alunos não alfabetizados.
Participar da atividade de alfabetização com a professora Giovana Zen e aplicar uma atividade em sala de aula foi muito importante para que eu pudesse refletir o árduo papel que o alfabetizador enfrenta no dia a dia, atuando sozinho numa sala de 25 ou mais alunos. É um profissional que precisa estar preparado para intervir de diversas formas, em diversos momentos contribuindo com o processo de aprendizagem dos alunos; pois, sabemos que não basta apenas apresentar o conteúdo para que o aluno aprenda, é preciso criar situações para que este aluno estabeleça relações com as situações apresentadas, sendo o professor o facilitador do processo de ensino e aprendizagem.
Para Piaget, o conhecimento deve ser visto como uma construção em constante processo. Isso pressupõe entender que a criança é capaz de criar, recriar e experimentar de forma autônoma, impulsionando seu próprio desenvolvimento.

E foi exatamente isso que presenciei na atividade Leitura de Parlendas com alunos de 3º ano ainda com aspectos qualitativos. As professoras Marisete e Daniela que mediaram a atividade no dia 18-09-2009 criaram ótimas intervenções que levaram os alunos a confrontarem as 4 versões da parlenda “Boi da Cara Preta” devido aos questionamentos feitos e o incentivo aos alunos na busca do saber. Os alunos conseguiram com muito esforço encontrar a parlenda proposta pela professora (Boi da cara rosa). Vi nesta atividade a grande importância da paciência; o professor precisa saber esperar, para que os alunos mostrem o que sabem e o que são capazes de fazer diante do desafio proposto pelo professor em sala de aula; e, não ter que simplesmente ele mesmo dar uma resposta pronta impedindo que as crianças pensem e construam seu próprio conhecimento.




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